“Sem dor, não poderíamos reconhecer o prazer.”
Na vida tudo tem um ''por que''
Justin POV
Droga, o que eu estou fazendo? O dia em que eu tinha com a minha família, foi interrompido por caprichos da Melissa, que merda! Será possível que essa mulher não vai me deixar em paz? Eu decidir ir no apartamento dela, mesmo não querendo, era melhor eu ir lá do que simplesmente espera-la aparecer na casa dos meus pais e fazer seu show e acabar com qualquer tipo de alegria, entre nós. Eu sei, que o jogo está como se eu estive-se me submetendo as ameaças dela, mas eu não podia arriscar assim. Assim que voltei pra sala, disse pra todos que tinha que ir no hospital, porque precisavam de mim, por lá. Meus pais apenas concordaram e os meu irmãos também, Bree ficou um pouco pensativa, porque tinha prometido passar o dia com ela, isso é uma droga, porque o certo era eu passar o dia com ela e não ir no apartamento da Melissa. Mas ela não disse nada, apenas disse que tudo estava bem, ela entendia que era o meu '' trabalho''. Ela disse que pegaria um táxi de volta pra casa e eu assenti, lhe dando um beijo.
E aqui estava eu, no carro a 100k/h louco pra chegar de uma vez onde aquela maniaca, morava. Assim que encarei o endereço no papel ao lado do bando e encarei a placa de sinalização na rua, indicando que aquele era o lugar, diminui a velocidade e fui até o seu prédio e assim que paro o carro da frente do mesmo, desço e ligo o alarme do carro. Atravesso a rua e entro do prédio, encaro o porteiro, eu me apresento e o mesmo imediatamente libera a minha passagem. Fui até o elevador e entro no mesmo apertando o numero que tinha no papel com o endereço. Tudo que queria era que isso acabe-se de uma vez, não aguentaria olhar na cara da Melissa por muito tempo, nem acredito que isso estava mesmo acontecendo comigo. As portas do elevador abriu e então sai, indo em direção a porta do seu apartamento e assim que encaro aquela porta branca em minha frente, me amaldiçoou mentalmente por está fazendo isso com a Bree, por está nesse lugar, por ter me submetido as chantagens da Melissa, mas eu não tinha escolha, era isso ou ela chegaria perto da Bree e do meu filho e isso eu não permitiria. Antes de eu mesmo tocar a campainha, Melissa abre a mesma e me encara com um sorriso cínico nos lábios. Vadia, tudo que queria era matar ela, agora.
- Humm você veio mesmo - ela disse fingindo surpresa.
- Tive outra escolha? - perguntei seco e ela negou com a cabeça.
- Bom menino - ela sorriu cínica me dando espaço e então eu entrei no apartamento.
- O que você quer comigo, hein? - perguntei, parei no meio da sua sala e então ela fechou a porta e veio até a mim.
- Não está tão obvio? - ela falou dando um riso abafado e eu revirei os olhos.
- E quantas vezes vou dizer, que não - ela me encarou seria e eu sorri vitorioso - você me chamou aqui pra me dizer as mesma coisas? você não acha que foi tudo e que já não nos resolvemos no dia em que você apareceu no hospital? - ela negou outra vez.
- Você foi um menino muito mal comigo, quando eu fui lá - ela disse fingindo algum tipo de tristeza, é uma vadia mesmo. Ela só faltava rir da minha cara - eu odeio, malcriações, Justin - ela falou com um sorrisinho nos lábios.
- E eu odeio ter algum tipo de conversa com uma vadia, então acho que é bom acabar com isso aqui - falei dando meia volta e indo até a porta.
- Uau, Justin Bieber odeia conversa com vadias, mas olha, ele conversa todo dia com uma, vive com uma - ela falou gargalhando e então eu me virei bufando e indo até ela, meu sangue já fervia. A segurei pelo pescoço e então ela parou de rir.
- Cale a boca, antes de falar dela - apertei mais ainda seu pescoço.
- Me solta - ela gritou puxando minha mão de seu pescoço e então eu a larguei - Porque ela? me diz - ela começou a berrar - ela era casada, bandida, ex prostituta, não te dava a minima, só queria passar na cara do Ethan que ela também podia ser cruel com ele, ela só te usou e você inda sim, quis ela - ela gritava estérica - Agora eu, fui diferente com você, por mais que eu tivesse sido só mais uma pra você esquecer dela, eu só era uma prostituta que tinha acabado de encontrar o homem dos sonhos dela, nossa como eu sonhei em me apaixonar por alguém e foi você, Justin, é você que eu quero - disse e eu ri.
- Você me perguntou porque eu quis ela, e eu vou te falar o porque - comecei a dizer - primeiro eu não enxergava a Amber que todos via, uma bandida, casada, ex prostituta, nada disso, eu via o lado que ninguém mais conseguia ver. Uma mulher que passou de tudo na vida, que passou a vida toda sendo enganada, pensando que o cara que ela chamava de pai era apenas um padrasto louco, sofreu na sua infância, tudo isso. Seu jeito diferente me fez me apaixonar, seu desprezo por mim, fez eu ter ainda mais amor por ela, seu gênio forte de me afrontar, e tudo que eu dizia ela contestava, só ela que mandava em tudo. E você Melissa disse uma coisa certa, você só foi mais uma pra mim tentar esquecer ela, mas nada disso - eu via seus olhos de raiva sobre mim - você não me ama, desdo momento em que você entrou naquela casa, e não se deu bem com a Bree, você já se sentiu ameaçada e com desejo de ter tudo que ela tinha, você queria a vida dela, você queria o Ethan - ela engoliu em seco, aquilo era a mais pura verdade, ela só tem inveja da Bree - Ai eu aprecei e você mais uma vez se sentiu ameaçada, sabe medo, de que toda a minha atenção fosse pra ela, assim como era com todos que entravam naquela casa, mas você errou porque a minha atenção pro ela, já era de algum tempo, então você sempre me queria por perto. E agora que você sabe que eu amo ela, e de que eu sou dela, você quer nos inferniza, quer me tomar dela, quer ter o que ela tem, comigo, quer que eu te ame, como eu amo ela - fiz uma pausa - mas isso, nunca vai acontecer - pudi as lágrimas cair sobre seu rosto e então a mesma tratou logo de limpa-las rapidamente.
- Isso não via me fazer desistir - ela deu um leve sorriso debochado - e quando eu te ter nas minhas mãos, eu vou ter o maior prazer de passar na cara dela de que eu venci, e consegui tudo que ela tinha, tudo que é dela vai ser meu - ela falou do jeito mais doentio que uma pessoa pode falar.
- Não Melissa, você não vai conseguir, você não vai conseguir ter tudo que ela tem - disse e a mesma riu debochando do que eu dizia - Você pode até ter o meu corpo, mas a minha alma e meu coração, isso você jamais vai ter - ela parou de rir e me encarou seria, bufando - e você nunca vai separar o nosso laço - disse.
- Que laço? o amor de vocês? - ela voltou a rir.
- Também, mas o nosso laço e o nosso filho - a mesma arregalou os olhos.
- O que? - ela gritou vindo até a mim me empurrando - ela tá gravida? aquela maldita está gravida de você? - ela começou a me empurrar até minhas costas tocarem a parede fria - que esse filho e a Bree morra - ela falou cuspindo as palavras na minha cara, sem pensar duas vez lhe dei um empurram a vendo cair no chão.
- Sua praga não vai pegar - falei apontando o dedo na sua cara - eu perdi tempo demais aqui, pra ouvi você falar as mesma coisas, pra ver a mesma doente de sempre na minha frente - disse indo até a porta, mas logo fui impedido quando Melissa segura meu braço.
- Não, Justin - ela me puxou ficando cara a cara com ela - Eu te amo, eu te amo, eu quero você - ela disse segurando meu rosto. Com meus braços eu tentei me livrar dela, que ainda me segurava, virei a cara, mas ela puxou meu rosto me fazendo encara-la.
- Me larga - disse serio.
- Não, porque não acaba logo com isso, fica comigo, deixa a Bree e ficar comigo, eu não me importo de cuidar do filho de vocês - ela falou chorando, me puxando pra mais perto dela, querendo um beijo mas eu recuei, eu não ia beijar ela, não trairia a Bree, mas do que já estava traindo de não lhe informa de tudo que acontecia - seriamos felizes - ela disse me fazendo rir.
- Não seriamos felizes, porque não ia está com a mulher que queria está, por está tirando o direito do meu filho crescer com sua verdadeira mãe e não com uma mulher que nem você - disse com desprezo.
- Não importo, meu amor vale pra nos dois, eu quero você, Justin, eu faria tudo pra ter você - ela puxou meu rosto e eu desviei assim que percebi que ela iria me beijar.
- Chega! - disse lhe dando um empurram e fazendo a mesma se afastar de mim - poem uma coisa na sua cabeça, eu não te amo, a única que eu amo e quero amar pra minha vida toda é a Bree. Me esquece, esquece da minha mulher, deixa ela em paz, deixa meu filho em paz, não encosta neles, porque se não você vai se ver comigo - fui tudo que disse antes de abri a porta do seu apartamento e sair dali o mais rápido que pude, a deixei no chão chorando, eu não me importava. Eu só queria sair daquele ambiente que me fazia tanto mal.
Melissa POV
Eu estava no chão da minha sala, jogada, chorando, não pensem que estou chorando por ter sido humilhada ou rejeitada pelo idiota do Justin, eu estava chorando de raiva, ódio, eu tinha tanta raiva dentro de mim que era capaz de matar uma pessoa. Levantei do chão e taquei o primeiro vaso de flores que tinha na minha frente na parede, joguei tudo que tinha encima da mesa no chão, gritei de raiva, sai quebrando tudo que via. Ele me pagaria, se ele pensa que as coisas vão ser assim, com simples palavras destruidoras que eu vou desistir, ele está muito enganado. Eu vou acabar com a sua alegria, Justin Drew Bieber. Vou ter tudo que a Amber tem, eu passo por cima de quem for, pra conseguir o que quero. Vai ser fácil acabar com aquele casal.
Alguns dias depois...
Amber POV
Nervosismo é algo que você sente quando está preste de
acontecer alguma coisa, até mesmo quando você esta com medo de algo, são tantas
explicações para sentir esse tal nervosismo, que é até difícil de se explicar.
O meu nervosismo tinha um motivo, um motivo pelo qual eu estava feliz, apesar
de tudo, era um dia importante, o dia em que eu faria um escolha, mesmo que ela
já tivesse sido tomada. Essa escolha seria na frente de todos presentes, eu
iria criar uma aliança com a pessoa que eu queria por resto da vida, está
junto. Seria para sempre. Apesar do meu nervosismo está ao limite, eu me sentia
a mulher mais feliz de todo o mundo, por finalmente ter chegado o dia, o dia em
que eu ia me casar com o Justin. Não tinha sentimentos ou até mesmo palavras
pra mim conseguir distinguir de ante desse fato, nada e nem ninguém ia estragar
nossa felicidade, a partir de hoje.
Justin nesse dias foi ótimo, ele me acompanhou no pré-natal
do nosso bebê e ele ficava emocionado cada vez que ouvia o coraçãozinho do
nosso pequeno, ou pequena, isso ainda não sabíamos. Ryan, é o médico que está
cuidado da minha gravidez, Justin fez questão que fosse ele, e eu tenho que
admitir que gostei. Como sempre o Justin muito cuidadoso com a minha gravidez,
toda a minha alimentação, ele é um exagerado com essas coisas, eu ainda não
tinha tido desejo nenhum e acho que ele dava graças a Deus por isso. As coisas estavam bem, eu me sentia ótima ao
lodo dele, me sentia bem com essa gravidez, desejável.
Eu me encarava nesse momento no espelho, com todo aquele
vestido branco, longo e lindo do jeito que sempre sonhei . Pattie me ajudou a escolhe-lo e nos até que
tínhamos um gosto parecido. Meu cabelo estava com um penteado incrível, preso em um coque medidamente perfeito, minha
maquiagem leve e delicada, para uma noite como essas. Eu fechava os olhos e
suspirava, tendo segurar as lágrimas, logo ali muito antes de entrar na igreja.
Logo eu que sempre quis me passar de forte todo esse tempo, na verdade eu sou a
mais frágil de todas.
- Você está linda – ouvi Pattie falar assim que se aproxima
de mim.
- Obrigada – falei passando levemente os dedos a baixo dos
olhos.
- Ei, nada de chorar – Lisa disse me encarando pelo reflexo
do espelho.
- Só estou emocionada – admitir e elas sorriram.
- Claro que você vai esta, mas nada de borra essa maquiagem
linda, aliás o maquiador, a cabelereira e a moça que cuida do seu vestido, já
foram embora. Não podemos detonar com nada – Jazzy falou me dando um beijo no
rosto me fazendo sorrir – só pra deixar claro, meu irmão vai se casar com a
mulher mais linda – eu me virei lhe abraçando.
- Isso não é justo, você está me fazendo querer chorar –
disse, e ela riu.
- Desculpe – ela me largou de leve e abraçou Pattie de lado.
- Concordo com a Jazzy, meu filho fez uma boa escolha –
Pattie disse, e aquilo foi pra com certeza me destruir, porque ouvir aquilo
dela, era realmente importante e maravilhoso. Sem pensar duas vezes a abracei e
ela me deu um beijo no rosto – pode conta comigo sempre, você já faz parte
dessa família – eu assenti sorrindo.
- Obrigada, Pattie – ela deu um sorriso e voltou a abraçar
Jazzy de lado.
- Minha melhor amiga, estou feliz por finalmente ver isso
ser realizado – Stancy disse – ah não esqueça – ela me entregou o boque – eu
irei pegar ele quando você joga-lo – nos rimos.
- Isso se eu não aparecer – Lisa disse desafiando, nos
fazendo rir.
- Duas encalhadas – Jazzy brincou.
- Vocês decidem que vai pegar o boque na hora, agora é hora
de ir a igreja – Pattie disse apressada – Justin deve está maluco com a demora
– rimos.
Todas assentiram e assim fomos a caminho da igreja, onde
encontraria a meu futuro marido.
Justin POV
Droga, porque elas tem que tanto se atrasar, custa deixar o
noivo menos nervoso. O que se passava na minha cabeça, era eu ser abandonado no
altar, nem gosto de pensar nisso. Eu estava nervoso, tenso, andando de um lado
pro outro na igreja, logo pra que visse minha Bree adentrando aquele lugar,
linda. Mas ela demorava muito, puta que pariu. Já estava criando calos de tanto
andar pra lá e pra cá.
- Só pra avisar, o chão não vai se abrir – Ryan disse rindo.
- Engraçadinho você – falei serio – porque tanta demora? –
perguntei e ele revirou os olhos.
- Isso é normal, mané – ele falou.
- Não pra Bree, que adora ser diferente das outras mulheres
– ele riu.
- Justin – ouvi Austin – problemas – ele falou e meu coração
veio na boca.
- O que? Não me diga que a Bree desistiu? – falei já pronto
pra sair correndo da igreja e ir atrás dela, como assim, um problema. Não pode
ser, não hoje.
- Não, muito pior que isso – ele disse me fazendo ficar mais
tenso ainda.
- O que pode ser pior que isso? – perguntei.
- Melissa – disse me fazendo arregalar os olhos – ela está
lá fora, querendo entrar, mas eu deixei o Chaz e o Chris cuidado dela – meu
sangue ferveu, não essa vadia não vai acabar com o meu dia, não vai acabar com
a minha felicidade, não hoje.
Sem pensar duas vezes, sai do altar e fui até a frente da
igreja. Alguns pessoas me encararam com um ponto de interrogação no rosto, mas
não disseram nada. Assim que cheguei na entrada da igreja, vejo Melissa tentar
se soltar do Chris e do Chaz.
- O que faz aqui? – falei ríspido.
- Ver seu casamento, meu amor – ela falou rindo debochadamente.
- Você não foi convidada, sai daqui – falei deixando meu
ódio transparecer.
- Não, eu vou assistir essa cena patética que vai acontecer
nessa igreja – ela falou finalmente se
largando dos meninos.
- É o que vamos ver, se você vai ficar aqui – eu disse lhe
puxando pelo braço.
- O que vai fazer, Justin, você precisa se casar – ouvi
Chris atrás de mim.
- Eu vou me casar, mas antes vou levar essa criatura pra um
lugar – disse puxando Melissa pros fundos da igreja.
- Quer uma despedida de solteiro, Bieber? nossa você está tão sexy, vestido assim – ela falou
sorrindo safada e eu apenas ri.
Não disse nada, a
levei para os fundos da igreja e adentrei a mesma segurando ainda seu braço. Parei
enfrente em um banheiro e a joguei lá dentro e entrei junto. Melissa sorriu
cínica, colocando o dedo na boca.
- Eu sei que você
deve está doido, para uma despedida de solteiros, e comigo – ela falou
começando a abrir sua blusa.
- Sim estou doido – disse sorrindo – isso, tira tudo pra mim
– falei e a mesma sorriu divertida, ela tirou sua blusa por completa e me jogou
a peça de roupa, e então eu segurei – Isso Mel, tire esse roupa pra mim –
falei.
A mesma tirou toda a sua roupa, ficando apenas de roupas
intimas, e eu sorri divertido. Quando eu já estava com as roupas dela em minhas
mãos, me aproximei da porta.
- O que você pensou? Que ia chegar aqui e ia acabar com
tudo? – eu ri – não, Melissa, você não vai acabar com nada – na mesma hora vi
sua expressão de safada mudar, pra desesperada. Assim que abro a porta do
banheiro e logo a encaro – Espero que se sinta mais confortável, sem suas
roupas – sorri divertido e a tranquei no banheiro.
- Justin, seu filho da puta, volta aqui – ela gritou batendo
na porta.
- Isso, Melissa, grita é assim que eu gosto – falei rindo e
ouvia seus socos na porta.
- Você me paga, seu desgraçado – foi a ultima coisa que a
ouvi falar antes de voltar pra frente da igreja rindo.
Encarei os meninos que me olhavam sem entender nada.
- O que fez com ela? – Chaz perguntou – e o que são essas
roupas nas tuas mãos? – eles encararam as roupas, assim como eu.
- Dei um trato nela, deixa ela mofa no banheiro – falei
rindo e eles me encararam se acreditar – e isso aqui? – encarei as roupas dela
– joguem fora – joguei pra cima do Austin.
- Caralho – Chris falou rindo – vadia mereceu – segui até o
altar outra vez.
- Conseguiu se livrar, da cadela? – Ryan perguntou.
- Sem problemas – sorriu voltando a minha posição de antes.
- A noiva já está vindo – ele disse.
Respirei fundo e vejo minha mãe, Stancy, Lisa no altar, e
vejo também Jazzy e Chris entrando e se sentando nas primeiras cadeiras e logo
vinha o Charles. Isso que queria dizer que ela tinha chegado. Volto minha atenção toda para a porta da
igreja vejo todos levantarem, assim que toca a música Kiss me de Ed Sheeran
tocar ao fundo e a minha linda e doce, Amber adentrar o local, incrivelmente
linda. Não podia existir noiva mais linda que aquela, ela vinha acompanhada ao
lado do meu pai. Um sorri brotou em mim assim que a vejo dar passos em minha
direção com um sorri.
Amber POV
Aquele nervosismo de antes, não tinha passado, só tinha
aumentado. Mas dentro de mim sentia uma alegria, eu me sentia mais viva que
nunca, eu estava fazendo o que queria. Ver Justin naquele altar, com aquele terno que o deixa maravilhoso, só me fazia sentir borboletas no estômago, me
fazia ter certeza de que tudo valeu a pena. Assim que puis os pés naquela
igreja, minhas mãos começaram a suar, Jeremy me acompanhava ao altar, e eu a
todo momento encarava Justin, e o via sorrir. Nós tínhamos escolhido uma música
diferente, para a minha entrada e então escolhermos Kiss me, foi perfeito. Eu
dava passos lentos e calmos, mesmo que minha vontade era de sair correndo pros
braços do Justin, todas as aquelas pessoas me encaravam sorrindo, e eu
retribuía cada sorriso.
Assim que nos aproximamos do altar, pude ver Justin vim até
a mim, e depositar um beijo no topo da minha cabeça. Entreguei meu buque para
Stancy, enquanto Justin cumprimentava com um aperto de mão, seu pai. Voltamos a
nos encarar, eu em nenhum momento tirava o meu sorriso, e nem ele o dele.
Aquilo era algo pra se comemorar e muito. Todos se sentaram e eu e Justin nos
ajoelhamos de frente pro padre.
O padre continuou a cerimônia, falando os votos. De vez em
quando encarava Justin e sentia a mesma felicidade que havia em mim, nele. Como
eu disse isso era motivo para se comemorar, não apenas porque precisava de uma
comemoração, mas por tudo que nós passamos, e talvez vamos passar. Olha para
trás e ver tudo que deixamos, tudo que construímos juntos, todas as brigas,
todas as minha pirraças, todo o meu desprezo por ele. Tudo isso era motivo pra
se comemorar, as coisas foram feitas do jeito que é pra ser, talvez se eu não
tivesse me esbarrado com o Justin naquela festa e termo caído na piscina, não teríamos
tido nada além de apenas troca de olhares, ou até mesmo se ele não tivesse ido
aquela festa. Tudo na vida tem um porque, nada acontece por acaso, pessoas não
aparecem na sua vida por acaso, muito pelo contrário, tudo tem um proposito. E
quando a nossas vidas se cruzou, tinha um proposito a ser feito. Eu posso ter
errado, errado muito com o Justin, posso tê-lo feito sofrer, ter pisado em seus
sentimentos, mas eu paguei por isso, e hoje eu não consigo mais me ver longe
desse homem. Pai do meu filho, nós sempre teremos um laço juntos, essa criança.
Isso prova que o nosso amor não foi em vão. Nada que nós vamos fazer daqui pra
frente vai ser em vão. Assim que o padre diz as palavras que tanto eu e Justin
queríamos ouvir, nós nos encaramos, meus olhos se enchiam d’água, e eu via a
emoção em seus olhos também, aqueles olhos que eu tanto amava, nos sorrimos um
para o outro, e quando nós viramos para o padre outra vez dizermos.
- Sim, eu aceito