12 abril 2014

Love The Way You Lie - Capítulo 11 - 2° Temporada




Justin POV

  Acordei com uma puta dor de cabeça, nem sei o motivo daquilo, porque nem pra boate eu tinha ido no noite anterior. Me sentei na cama, hoje tinha trabalho e eu teria que comparecer, precisava cuidar da saúde dos meus pacientes. Cocei levemente os olhos, tentado mante-los abertos, me espreguicei, tentando criar o pouco de coragem que tinha pra levantar, tomar banho e me arrumar pra ir trabalhar. Decidi levantar logo de uma vez e abri as costinhas do quarto deixando qualquer luz do sol invadir o local que antes estava escuro. Fechei um pouco os olhos e tentei me acostumar com aquela claridade toda, mas logo me adaptei e segui pro banheiro. Fiz minha higiene matinal, incluindo um bom banho. Depois que sai da cozinha ontem a noite fui pro quarto e ouvi a conversa do casal, eles não pareciam ser nada discreto em deixar a porta aberta e conversa em um tom de voz um pouco alto. Eu vi também quando eles saíram juntos, que ótimo,ela era só mais uma vadia – a vadia que você tanto queria ter, só pra si – eu acabei dormindo e eles chegaram fazendo barulho tarde da noite, parecia que o Ethan estava mais bêbado que o normal, mas com certeza os dois foram fazer as honras de um casal, na cama. Sai do banho e fui diretamente ao closet e peguei uma calça jeans, uma blusa com uma estampa qualquer, calcei meu tênis e arrumei meu cabelo em um topete. Me encarei no espelho e sorri com o que via, um cara bonito e boa pinta. Me peguei rindo sozinho e revirei os olhos, como poderia ser tão convencido ?  Assim que ia sair do quarto, encontro com a Stancy no corredor e ela me encara com um sorriso lindo no rosto. Fecho a porta do meu quarto, e assim fui até ela.

- Bom dia, dorminhoco – ela disse rindo.

- Que hora são, pra você me chamar de dorminhoco? – perguntei colocando meu braço envolta do seu pescoço o repousando no seu ombro.

- São exatamente – ela pigarreou encarando o relógio em seu próprio pulso – onze da manhã, folgado – ela disse encarando meu braço encima do seu ombro e eu ri.

- Ainda bem que trabalho ao meio dia e meia hoje – afirmei descendo as escadas ao seu lado – Tá calmo – disse assim que paramos na sala e então eu me afastei dela.

- Claro, todos acordaram CEDO – eu ri e ela fez a mesma coisa – mais não é por causa disso, hoje todos decidiram fazer alguma coisa pra agradar Deus – eu sorri indo até a cozinha e ela me seguiu.

- Ah é mesmo? – ela assentiu se sentando no banco alto de frente pro balcão e pegou uma maçã que estava encima da mesma. Eu encarei a pia e me lembrei da noite anterior. Eu cabei rindo sozinho e ela me encarou confusa. Peguei um copo d’água e tomei junto com um comprimido pra dor de cabeça que tinha por lá.

- Do que está rindo ?  – disse mordendo a fruta que tinha em mãos – está ficando maluco? – neguei e então coloquei um bom café preto em uma xícara e me juntei a ela no banco ao lado.

- Nada, esquece – ela deu de ombros – mais então, o que todo mundo está fazendo? – disse por fim tomando um gole do café.

- Bom o Ethan resolveu acordar bem cedo, e disse que ia resolver umas pendencias que tinha por ai, Bree está tomando conta da boate, já que esse dever é seu – eu ri – mais como vai trabalhar acabou sobrando pra ela, os meninos estão em mais um deposito de drogas, as putinhas, inclusive a sua queridinha Melissa, está ensaiando algumas coisas pra hoje a noite - ela falou respirando fundo me fazendo, soltar um pequeno sorriso -  A meu Deus – ela disse largando a maçã de lado e bateu de leve sua mão na testa.

- O que foi? – perguntei confuso, terminei de tomar o resto do meu café e o deixei encima da pia.

- Eu tinha que ter rendido a Bree, quer dizer ela me ligou e perguntou se eu podia ficar na boate no lugar dela até que ela volta-se, iria resolver uma coisa, e eu esqueci da hora, fiquei aqui conversando com você – ela levantou jogando a maçã fora – ela deve está soltando fogo pelas ventas.

- Não duvide disso – disse rindo e ela me encarou seria – desculpe só estou tentando te tranquilizar, pode ter certeza – brinquei e ela revirou os olhos reprovando tudo que tinha dito.

- Estou vendo senhor Bieber – ela ironizou e eu a segui até a sala – preciso ir, beijos – ela disse me dando uma abraços rápido e um beijo no rosto.

- Calma, eu te levo – disse pra ela subindo o primeiro degrau da escada – só preciso pegar minha mochila – ela cruzou os braços.

- Não precisa  ...

- Faço questão – a interrompi antes que ela pode-se falar mais alguma coisa que me fizesse desistir disso.

- Tudo bem – ela disse se dando por vencida.

 Subi as escadas correndo e fui até meu quarto pegar minhas coisas de trabalho, ainda era um pouco cedo pra mim dar as caras no hospital. Quem sabe fazer uma visitinha as pessoas que dividem casa comigo, não seria uma boa. Peguei a mochila, fechei mais uma vez a porta do quarto e desci as escadas as presas. Encarei Stancy que se mantinha parada de costas pra escada, com a bolça nas mãos.

- Então vamos? – ela se virou pra mim sorrindo e assentiu.

- Vamos sim – ela disse e então eu abri a porta da mansão, vendo alguns seguranças na porta, os cumprimentei assim como Stancy e fomos até a minha moto – Que coisa feia hein senhor Justin – eu a encarei lhe entregando um capacete.

- O que foi dessa vez? – disse sorrindo e colocando o capacete assim como ela. Subi na moto.

- Inventando isso tudo, só pra ter mais um pretexto em ver a Amber – ela fez o mesmo que eu e por fim colocou o capacete.

- Não diga bobagens – disse rindo – eu a vejo todos os dias – ela assentiu.

- Sim, mais eu sei que gostou da ideia de vê-la outra vez – ela falou segurando minha cintura e então neguei com a cabeça reprovando aquilo, virei minha atenção para frente e assim então liguei a moto.

   Segui o caminho, passei por aquele portão enorme com todos aqueles caras armados e parados parecendo até mesmo alguns soldados de guerra. Eles liberaram a passagem para nós e então segui todo o meu caminho até a boate. Assim que paro enfrente a famosa porn sexy, Stancy desce da moto, e logo eu faço o mesmo. Ela me entrega o capacete e então eu os lago encima da moto e a sigo até a entrada da boate. Assim que entramos, vejo as meninas ensaiando algum número para hoje á noite. Mas assim que Melissa percebe minha presença, larga tudo que está fazendo no palco e me chama. Ouço Stancy ri e então eu a encaro.

- Parece que essa gamou mesmo, hein – ela disse ainda rindo e eu a mandei um olhar repreensivo, odiava o fato de ter uma puta na minha cola o tempo todo até parecia minha namorada ou sei lá o que.

- Nem brinca com isso – falei revirando os olhos, fingi não ouvir Melissa.

  Subi as escadas junto com a Stancy, indo diretamente ao escritório que supostamente era onde Bree se encontrava naquele momento. Assim que chegamos lá, vimos Amber andando de um lado pro outro da sala impaciente.

- Cuidado pra não abri um buraco – disse em um tom brincalhão, ela me encarou com uma olhar repreensivo e nada amigável.

- O que ele está fazendo aqui? – ela disse encarando Stancy – e afinal porque demorou tanto assim? – ela falou mais seria que antes, parecia nervosa com alguma coisa que ainda não sabia.

- Calma – Stancy se aproximou dela – Justin veio me trazer aqui e ...

- Agora pode ir – ela disse me encarando.

- Pra que tanta pressa? Eu gosto daqui – falei me sentando na cabeira e colocando os pés encima da mesa enorme de vidro que tinha na sala e pude a ver revirando os olhos.

- Eu devo ter feito algo de muito errado, pra ter que te aturar – ela falou bufando e eu ri.

- Vai me aturar por muito tempo, pode apostar – falei debochando.

- Parem de brigar – Stancy pediu – Bree foi mal eu demorar, mais eu acebei me esquecendo, me desculpa mesmo amiga – ela pediu apreensiva e pela primeira vez Bree sorriu, vamos dizer que não foi um sorriso largo e bonito, foi apenas um meio sorriso sem vida.

- Tudo bem, Stan – ela deu de ombros – eu só preciso sair, preciso resolver uma coisa e isso tá me deixando estressada – eu levantei da cadeira.

- Você já é estressada de natureza – falei e Bree pegou um copo de vidro que tinha encima da mesa e tacou em minha direção – Ei tá maluca? Se precisa de sanatório tenho ótimos pra te oferecer – falei sério e ela sorriu cínica.

- Não me torra a paciência, porque não estou nos meu melhores dias e já disse que tenho algo pra resolver que está me deixando maluca – ela falou passando por mim e eu recuei.

- Aii vocês dois só matando mesmo – Stancy disse batendo o pé no chão.

- Não se preocupe, já estou indo embora – eu disse dando um beijo no rosto da Stancy.

- Vai com Deus – Bree disse pegando a bolça e sorrindo cínica outra vez.

- Você hoje tá com a língua amolada, hein – disse abrindo a porta.

- Você não sabe o quanto, meu bem – eu passei pela porta e sorri malicioso a vendo nega com a cabeça me repreendendo com qualquer coisa que eu possa ter pensado.

  Sai do escritório e desci as escadas, me viro de costa e vejo a Bree fazendo o mesmo, ela passa por mim e me encara, mas logo segue em frente. Eu iria seguir também se não sentisse alguém segurar meu braços. Assim que me viro outra vez vejo Melissa na minha frente.

- Você não me ouviu? – eu senti minha cabeça latejar outra vez, e a dor de cabeça ia voltar com a Melissa me torrando os neurônios.

- Não – menti e então ela sorriu – Melissa preciso ir, estou atrasado – encarei o relógio, e pior que estava mesmo, isso que dá Justin ficar querendo provocar a estressadinha lá ai dá nisso.

- Ah tudo bem, a gente se ver a noite – ela fala colocando a ponta do dedo na boca e sorrindo maliciosa e então eu sorriu.

- Sim – assenti dando um beijo em seu rosto rápido, menos contado melhor pra mim. 

Sai da boate vendo que Bree não estava mais lá, droga. Só porque queria irrita-la mais um pouquinho? Subi na moto e fui pro meu trabalho, nada melhor que focar no que eu mais gostava de fazer – tirando transar com a Amber Miller, claro – meu trabalho, não tinha coisa melhor pra me ocupar agora nesse momento.

Amber POV

“Estava vendo algumas contas que a boate tinha, alguns lucros. Como sempre faço, aquilo era mais que normal pra mim, esse era praticamente meu trabalho aqui na boate. Ontem tinha saindo com o Ethan e o nosso jantar foi realmente maravilhoso, nós acabamos bebendo além da conta mesmo, então até que chegamos fazendo barulho em casa tarde da noite. Tenho que admitir que Ethan estava sem dúvidas mais bêbado que eu. Sim a gente acabou transando aquela noite e posso até dizer que me senti incomodada com aquilo, quero dizer, horas atrás eu estava com Justin e sentia que estava me comportando como uma puta. Mais minha relação com o Ethan era legal e a minha com o Justin era ilegal e isso me deixa maluca, porque por mais ilegal que ela seja, eu amava. Acebei deixando os papeis de lado e relaxei encima da cadeira de couro preto, apoiei minha cabeça nas costas da mesma e tentei relaxar, coisa que não conseguia a um tempo, ou melhor desde o dia que o idiota do Justin resolveu virar um de nós. Tenho que admitir que não é nada fácil convier com ele, sem contar que ele me irrita a todo momento, brigamos sempre coisa que quase não  fazíamos antes por parte dele e não por mim que vivia falando coisas feias pra ele, agora aparece que ele fazia questão de me irritar. Ele está mais sarcástico e isso me irrita profundamente. Até mesmo quando terminamos de transar ele me vem com uma piadinha e me faz ficar com raiva dele, isso me apavora saber que eu não consigo me controlar quando estou do seu lado e sinto desejos dentro de mim fora do comum, desejos que nunca senti por homem nenhum, nem mesmo Ethan que quando quer é um cara legal,como ele foi ontem. Parei de pensar em qualquer outra coisa quando vejo meu iPhone vibrar encima da mesa e então eu me despertei, pego o mesmo na mão e encaro o viso vendo escrito: desconhecido. Acabo dando de ombros e atendendo.

- Alô?

- Olá querida – disse a voz do outro lado da linha senti que em seu tom tinha um certo deboche, mas fiz pouco caso, essa voz não me era estranha, não mesmo.

- Quem é? – disse ainda confusa.

- Que coisa feia, esquecer o próprio pai – eu dei uma leve suspirada de raiva, não acredito que estava falando com aquele desgraçado.

- O que quer? – disse ríspida e então ouvi sua risada do outro lado da linha, me dando mais raiva ainda – Fala logo o que quer, caralho – disse quase em um grito.

- Tá brava, filhinha ? – perguntou debochando – Quero que me encontre – agora quem tinha rido era eu.

- Te encontrar? – ri mais uma vez – deixa eu ver, bebeu outra vez e está delirando é isso? – falei voltando a ficar seria e então o vi rosna.

- Olha lá como fala comigo – eu revirei os olhos – Quero que me encontre e pro seu desprazer estou sóbrio como nunca – escapou um riso pelo meu nariz.

- Coisa que é bem difícil, não é mesmo senhor Levi? - Fazia tempo que não o Chamava pelo nome. Levi James, esse era o nome do desgraçado que infelizmente se dizia meu pai.

- Você está bem marrenta hoje querida – ele riu – vamos ver se vai durar, essa marra toda – eu sorri cínica, mesmo sabendo que ele não veria.

- Eu não vou encontrar você, nem sei como conseguiu meu número.

- Tenho meus contatos – ele afirmou - você vai me encontrar – ele afirmou convicto mais uma vez.

- Se for pra me pedir dinheiro, tiro o seu cavalinho da chuva – afirmei mais uma vez seria.

- Não quero saber, venha me encontre endereço 106 west 73 Street, próximo ao Central Park, no restaurante Arte Café, sabe onde é? – revirei os olhos onde esse velho sabia tão bem escolher um lugar decente pra se ter uma “conversa” nada amigável pelo jeito.

- Sei sim, mas já disse que não vou – afirmei mais uma vez.

- Se eu fosse você, faria o que eu estou MANDANDO – ele falou autoritário, me fazendo bufar de raiva dele.

- Tudo bem, só isso? – ele riu.

- Sim querida, não demo... – nem o deixei falar direito,  apenas desliguei o telefone na sua cara.

Idiota! Velho babaca, quem ele pensava que era pra me mandar fazer alguma coisa? Pois bem ninguém. Casei o número da Stancy pelo meu celular e quando achei disquei o mesmo e no terceiro toque a mesma atende.

- Alô? – disse com uma voz sonolenta, ela tinha dormido outra vez depois que sair de casa? Pior que criança essa daí, viu.

- Acorda e vem me ficar na boate aqui pra mim, preciso sair – falei com pressa.

- Tudo bem, vou tomar banho e vou correndo pra boate – eu assenti.

- Okay não demore – disse calmamente dessa vez, pra que ela escutasse bem a minha frase.

- Tudo bem, até mais – ela respondeu.

- Até – ela desligou e então tirei o telefone do ouvido.

 Só o que faltava ver outra vez a cara daquele nojento na minha frente, por mim já teria morrido”

Droga! Soquei o volante pela quinta vez, assim que sai de perto da boate e segui estrada. Estava atrasada e com isso recebia a mesma ligação de mais cedo como desconhecido, deduzir ser o velho babaca, então nem atendi. Ele que se fode-se por pensar que eu não iria ao encontro dele, se bem que nem sei porque estou indo, mas vamos ver o que ele tem pra me dizer. Com certeza era dinheiro, sua cara fazer esse tipo de coisas depois de tudo que me disse naquele dia, em que estava com Justin e ele jogou tudo na minha cara, sobre a minha mãe. Aquilo me fazer triste, mas eu não seria fraca ao seu lado, não mesmo. Parei o carro do outro lado da rua, desliguei e sai do mesmo, liguei o alarme e assim atravessei a rua com minha bolça em mãos. Assim que chego no Arte Café, vejo o velho sentado em uma das mesinhas que tinha ao lado de fora. Ele encarava o relógio e olha de um lado pro outro. Me aproximei mais e parei em frente seu mesa.

- Pensei que tinha morrido, e iria me deixar em paz pra sempre – disse me sentando da cadeira em sua frente e ele riu.

- Sinto lhe informa que pro seu desprazer, eu estou mais que vivo e não vou deixar você tão cedo em paz, filhinha – ele sorriu cínico.

- Então me diga logo de uma vez o que quer, não quero perde muito tempo com você – ele fez uma cara de ofendido.

- Não vai nem pagar alguma coisa pro seu pai? – eu ri sem humor, que cara de pau.

Eu fiz um sinal para que uma garçonete viesse até nós, e assim a moça de cabelos ruivos se aproximou com um pequeno bloquinho na mão e nós escarou.

- Um cappuccino, apenas isso – disse e a mesma anotou assentindo em seu caderninho.

- E o senhor o que vai querer? – ela perguntou olhando pro velho.

- Aqui não tem nenhuma cerveja, não? – eu reviro os olhos e balanço a cabeça negativamente.

- Se você queria bebida alcoólica porque não, marcou em um botequim de quinta avenida ao invés em um café? – disse ríspida e então ele bufou e voltou a encarar a moça.

- Pode ser o mesmo que ela – ele respondeu e a mesma anotou.

- Com licença – ela disse indo fazer nossos pedidos.

Ele me encarou serio.

- Você como sempre mal educada, não é mesmo Amber, sempre – ele falou se curvando mais na mesa pra ficar mais próximo – eu errei na sua educação, você devia ter levado uns tapas quando era menor – eu ri cínica.

- Pois é mais ao invés de você me bater e me educar da sua “maneira certa” você tentava me agarrar a força – falei seria e sentindo nojo ao me lembrar daquilo – então não venha bancar o papaizinho, porque você não é – afirmei e ele riu.

- Você pega pesado – ele falou ainda rindo – é dramática – ele disse relaxando na cadeira e cruzando as pernas.

- Dramática? Ah claro, eu quase fui abusada pelo meu próprio pai algumas vezes, sorte minha que sempre chegava algum e atrapalhava seus planos e assim você nunca conseguiu nada – eu sentia nojo desse cara, ele não era meu pai, pra mim ele era apenas um pedaço de merda.

- Você fala como se só eu fosse o culpado, não é mesmo? – ele disse agora voltando a me encarar – você também adorava me provocar, vivia de calcinha pela casa, eu acho que você esqueceu que eu sou homem – naquele momento me deu uma vontade imensa de meter a mão na cara daquele filho da puta, mais eu me controlei, estávamos em público.

- Eu era uma criança, você sabe o que é isso? Eu tinha sete anos de idade, não sabia de nada, eu não tinha minha mente suja que nem a sua – afirmei mais ríspida ainda – então cala a sua boca, antes de colocar a culpa das coisas que você tinha vontade de fazer, com a sua própria filha, encima de mim – ele riu.

- Não viemos aqui pra lavar roupa suja, não é mesmo? – assim que ele disse aquilo a mesma garçonete se aproximou com os nossos medidos e ela os deixou encima da mesa.

- Mais alguma coisa? – ela perguntou.

- Não obrigada – ela assentou e saiu de perto de nós – fala logo o que quer de uma vez por todas – falei por fim tomando um gole do meu cappuccino e ele fez o mesmo que eu, mais com um sorriso no rosto.

- Bom filhinha ...

- Não me chama de filhinha – o interrompi e ele assentiu levantando as mãos para o alto.

- Tudo bem, Amber – eu sorri com empatia – bom eu ando tendo uns problemas ai – ele começou a explicar – Eu estou precisando de uma graninha e no máximo uns 5 mil dólares – eu soltei uma gargalhada inesperada o interrompendo, claro que era dinheiro.

- Você só pode estar brincando com a minha cara, não é possível – falei pouco a pouco parando de rir.

- Não, não estou – ele afirmou.

- E porque acha que eu vou te dar esse dinheiro? – agora ele abriu um sorriso maléfico que me vez até ficar assustada – eu não vou te dar todo esse dinheiro – afirmei convicta.

- Ah vai sim, filhinha – ele disse com um olhar ameaçador e então tomou mais alguns goles do seu cappuccino assim como eu, que já estava ficando tensa com aquilo – ou se não o seu “maridinho” vai descobrir sobre um tal Justin, ta lembrada? – eu engoli em seco e respirei fundo.

- Você está me amaçando – isso não tinha sido uma pergunta, controlei minha respiração pra não alterar meu tom de voz.

- Que isso, só estou tentando negociar – ele falou cínico – se não tiver conversa, ou melhor dinheiro, vou ter que fazer uma visitinha ao Ethan – ele relaxou mais uma vez na cadeira e sorriu mais uma vez, me fazendo retribuir o mesmo sorriso.

- 5 mil dólares – assenti – tudo bem, mas será apenas esses 5 mil – ele assentiu.

- Pode ter certeza que será, eu tenho outra fonte de dinheiro, só que eu andei aprontando e me castigou – ele lamentou – mais você sabe quando eu precisar – eu bufei – iriei querer ver minha filha mais uma vez.

- Por mim você poderia morres assim que saísse daqui e fosse atropelado por um carro bem doido – ele riu.

- Como me emociono com todo o seu carinho por mim, Miller – eu assenti.

- Só isso, não é? – ele assentiu – me passei o número da sua conta que eu deposito os seus malditos 5 mil – ele sorriu contente.

- Te passo por mensagem – eu levantei, tirei a carteira de dentro da bolça e tirei o dinheiro daqueles dois cappuccinos e então coloquei encima da mesa o dinheiro e peguei minha bolça – até mais filhinha – ele disse me encarando dos pés à cabeça.

- Que você suma da minha vida e nunca mais me procure, seu velho – disse saindo da frente do Arte Café e atravessando a rua, entrei no meu carro e respirei fundo. Não era possível que estava me submetendo a uma ameaça daquele infeliz, ele sabia de Justin por conta do último dia que tínhamos nos visto, quando ele me fez me sentir a pessoa mais horrível de todo o mundo. Liguei o carro e sai em direção pra casa, precisava pensar, ainda tinha que depositar o maldito dinheiro pra ele. Espero nunca mais vê-lo na minha frente.



Continua ...


Olá Olá Ola e ai amores, estão gostando ? espero que sim. Bom to vendo que ficaram animadas com os casais e querem shippar todos kkkk isso é bom. Então eu não tenho ideia nenhuma pra Stancy e o Austin :/ mais vocês podem opitar quantos quiserem, eu aceito :) Teve a Larissa que sugeriu algo como '' Austacy'' então eu achei legal. Mais se tiverem outras ideias só falarem. É obrigada a Lari que sugeriu <3. Sinto que tenho leitora ciumenta awwwn kkk fofa Andrea. Fico muito feliz por estarem comentando ( principalmente as fantasminhas hahaha) repetindo fico muito feliz por todas comentarem, darem a suas opiniões, falarem o que estão achando. Eu sei que vocês gostam quando eu faço um outro lado da história, falando dos outros personagens. E eu gosto de falar como os outros personagens pensam. Obrigada por todo o carinho de vocês, lindas <3. Bom esse cap, teve algumas revelações como por exemplo Bree quando era criança foi assediada pelo próprio pai, por isso que eles nunca se deram bem, vamos ver como as coisas vão andar ao decorrer do tempo. Justin como sempre amando tirar a Amber do serio kkk esses dois... Então amores espero de verdade que tenham gostado e que comentem o que acharam, é isso então bjustin e até o próximo cap :*





10 comentários:

  1. amber ta mais do q certa n gosta do pai.
    justin coitada da bree para de inrritar ela - mentira para naum
    meu não vejo a hora da jazzy descobrir tudooo e ai chazzy não vai tem mais xeçu ? fg sjkfg,adjsfg
    e Austancy (grande eu sei-so coloquei o n a mais gasdjgajd) devem se assumir logo

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  2. Ai q perfekti..aaaaaaa...Bree mata logo esse velho dod inferno...continua diva
    xeruú
    Ass: Miaaá ;)

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  3. Obg linda!!!!
    Cara!!!! opai da amber voltouuuuuuu!!!! fudeu geral

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  4. OMG amo sua IBh ela e muito diva como a dona ! Faz um Cap do jaxon e sua namorada como eles se conheceram* e tals pfpfpfpf I LOVE You <3

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  5. O pai da amber voltou 'O'....continuaa ta perfeito !

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  6. Coontinua logo esta perfeitooo

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  7. Continuaa.. quero que o Justin e a Amber fiquem justos logo

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  8. CONTINUA POHAAAA
    TA PERFEITAAAA
    MEU VC ESCREVE ALPACAS kk
    TA EM FIM BREE E JUSTIN NAMORANDO PELO O AMOR DE DEUS ELES TENQUE NAMORAR DA UM
    JEITO DELES ADMITIREM Q SE AMAM E ELES FOGEM SLA HAHAHAHAHAHA TA EU TO SONHANDO DEMAIS HAHAAHA BJS MAS TA PERFEITAAAAAA ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

    MANU ❤️

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  9. Estou d volta,tive q viajar q faleceu uma tia mh .chegei hj.continua

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