29 maio 2014

Love The Way You Lie - Capítulo 27 - 2° Temporada




“Sem dor, não poderíamos reconhecer o prazer.”
Na vida tudo tem um ''por que''


Justin POV 

   Droga, o que eu estou fazendo? O dia em que eu tinha com a minha família, foi interrompido por caprichos da Melissa, que merda! Será possível que essa mulher não vai me deixar em paz? Eu decidir ir no apartamento dela, mesmo não querendo, era melhor eu ir lá do que simplesmente espera-la aparecer na casa dos meus pais e fazer seu show e acabar com qualquer tipo de alegria, entre nós. Eu sei, que o jogo está como se eu estive-se me submetendo as ameaças dela, mas eu não podia arriscar assim. Assim que voltei pra sala, disse pra todos que tinha que ir no hospital, porque precisavam de mim, por lá. Meus pais apenas concordaram e os meu irmãos também, Bree ficou um pouco pensativa, porque tinha prometido passar o dia com ela, isso é uma droga, porque o certo era eu passar o dia com ela e não ir no apartamento da Melissa. Mas ela não disse nada, apenas disse que tudo estava bem, ela entendia que era o meu '' trabalho''. Ela disse que pegaria um táxi de volta pra casa e eu assenti, lhe dando um beijo. 

  E aqui estava eu, no carro a 100k/h louco pra chegar de uma vez onde aquela maniaca, morava. Assim que encarei o endereço no papel ao lado do bando e encarei a placa de sinalização na rua, indicando que aquele era o lugar, diminui a velocidade e fui até o seu prédio e assim que paro o carro da frente do mesmo, desço e ligo o alarme do carro. Atravesso a rua e entro do prédio, encaro o porteiro, eu me apresento e o mesmo imediatamente libera a minha passagem. Fui até o elevador e entro no mesmo apertando o numero que tinha no papel com o endereço. Tudo que queria era que isso acabe-se de uma vez, não aguentaria olhar na cara da Melissa por muito tempo, nem acredito que isso estava mesmo acontecendo comigo. As portas do elevador abriu e então sai, indo em direção a porta do seu apartamento e assim que encaro aquela porta branca em minha frente, me amaldiçoou mentalmente por está fazendo isso com a Bree, por está nesse lugar, por ter me submetido as chantagens da Melissa, mas eu não tinha escolha, era isso ou ela chegaria perto da Bree e do meu filho e isso eu não permitiria. Antes de eu mesmo tocar a campainha, Melissa abre a mesma e me encara com um sorriso cínico nos lábios. Vadia, tudo que queria era matar ela, agora. 

- Humm você veio mesmo - ela disse fingindo surpresa.

- Tive outra escolha? - perguntei seco e ela negou com a cabeça.

- Bom menino - ela sorriu cínica me dando espaço e então eu entrei no apartamento.

- O que você quer comigo, hein? - perguntei, parei no meio da sua sala e então ela fechou a porta e veio até a mim.

- Não está tão obvio? - ela falou dando um riso abafado e eu revirei os olhos.

- E quantas vezes vou dizer, que não - ela me encarou seria e eu sorri vitorioso - você me chamou aqui pra me dizer as mesma coisas? você não acha que foi tudo e que já não nos resolvemos no dia em que você apareceu no hospital? - ela negou outra vez.

- Você foi um menino muito mal comigo, quando eu fui lá - ela disse fingindo algum tipo de tristeza, é uma vadia mesmo. Ela só faltava rir da minha cara - eu odeio, malcriações, Justin - ela falou com um sorrisinho nos lábios. 

- E eu odeio ter algum tipo de conversa com uma vadia, então acho que é bom acabar com isso aqui - falei dando meia volta e indo até a porta.

- Uau, Justin Bieber odeia conversa com vadias, mas olha, ele conversa todo dia com uma, vive com uma - ela falou gargalhando e então eu me virei bufando e indo até ela, meu sangue já fervia. A segurei pelo pescoço e então ela parou de rir.

- Cale a boca, antes de falar dela - apertei mais ainda seu pescoço.

- Me solta - ela gritou puxando minha mão de seu pescoço e então eu a larguei - Porque ela? me diz - ela começou a berrar - ela era casada, bandida, ex prostituta, não te dava a minima, só queria passar na cara do Ethan que ela também podia ser cruel com ele, ela só te usou e você inda sim, quis ela - ela gritava estérica - Agora eu, fui diferente com você, por mais que eu tivesse sido só mais uma pra você esquecer dela, eu só era uma prostituta que tinha acabado de encontrar o homem dos sonhos dela, nossa como eu sonhei em me apaixonar por alguém e foi você, Justin, é você que eu quero - disse e eu ri. 

- Você me perguntou porque eu quis ela, e eu vou te falar o porque - comecei a dizer - primeiro eu não enxergava a Amber que todos via, uma bandida, casada, ex prostituta, nada disso, eu via o lado que ninguém mais conseguia ver. Uma mulher que passou de tudo na vida, que passou a vida toda sendo enganada, pensando que o cara que ela chamava de pai era apenas um padrasto louco, sofreu na sua infância, tudo isso. Seu jeito diferente me fez me apaixonar, seu desprezo por mim, fez eu ter ainda mais amor por ela, seu gênio forte de me afrontar, e tudo que eu dizia ela contestava, só ela que mandava em tudo. E você Melissa disse uma coisa certa, você só foi mais uma pra mim tentar esquecer ela, mas nada disso - eu via seus olhos de raiva sobre mim - você não me ama, desdo momento em que você entrou naquela casa, e não se deu bem com a Bree, você já se sentiu ameaçada e com desejo de ter tudo que ela tinha, você queria a vida dela, você queria o Ethan - ela engoliu em seco, aquilo era a mais pura verdade, ela só tem inveja da Bree - Ai eu aprecei e você mais uma vez se sentiu ameaçada, sabe medo, de que toda a minha atenção fosse pra ela, assim como era com todos que entravam naquela casa, mas você errou porque a minha atenção pro ela, já era de algum tempo, então você sempre me queria por perto. E agora que você sabe que eu amo ela, e de que eu sou dela, você quer nos inferniza, quer me tomar dela, quer ter o que ela tem, comigo, quer que eu te ame, como eu amo ela - fiz uma pausa - mas isso, nunca vai acontecer - pudi as lágrimas cair sobre seu rosto e então a mesma tratou logo de limpa-las rapidamente.

- Isso não via me fazer desistir - ela deu um leve sorriso debochado - e quando eu te ter nas minhas mãos, eu vou ter o maior prazer de passar na cara dela de que eu venci, e consegui tudo que ela tinha, tudo que é dela vai ser meu - ela falou do jeito mais doentio que uma pessoa pode falar. 

- Não Melissa, você não vai conseguir, você não vai conseguir ter tudo que ela tem - disse e a mesma riu debochando do que eu dizia - Você pode até ter o meu corpo, mas a minha alma e meu coração, isso você jamais vai ter - ela parou de rir e me encarou seria, bufando - e você nunca vai separar o nosso laço - disse.

- Que laço? o amor de vocês? - ela voltou a rir.

- Também, mas o nosso laço e o nosso filho - a mesma arregalou os olhos.

- O que? - ela gritou vindo até a mim me empurrando - ela tá gravida? aquela maldita está gravida de você? - ela começou a me empurrar até minhas costas tocarem a parede fria - que esse filho e a Bree morra - ela falou cuspindo as palavras na minha cara, sem pensar duas vez lhe dei um empurram a vendo cair no chão.

- Sua praga não vai pegar - falei apontando o dedo na sua cara - eu perdi tempo demais aqui, pra ouvi você falar as mesma coisas, pra ver a mesma doente de sempre na minha frente - disse indo até a porta, mas logo fui impedido quando Melissa segura meu braço.

- Não, Justin - ela me puxou ficando cara a cara com ela - Eu te amo, eu te amo, eu quero você - ela disse segurando meu rosto. Com meus braços eu tentei me livrar dela, que ainda me segurava, virei a cara, mas ela puxou meu rosto me fazendo encara-la.

- Me larga - disse serio.

- Não, porque não acaba logo com isso, fica comigo, deixa a Bree e ficar comigo, eu não me importo de cuidar do filho de vocês - ela falou chorando, me puxando pra mais perto dela, querendo um beijo mas eu recuei, eu não ia beijar ela, não trairia a Bree, mas do que já estava traindo de não lhe informa de tudo que acontecia - seriamos felizes - ela disse me fazendo rir.

- Não seriamos felizes, porque não ia está com a mulher que queria está, por está tirando o direito do meu filho crescer com sua verdadeira mãe e não com uma mulher que nem você - disse com desprezo. 

- Não importo, meu amor vale pra nos dois, eu quero você, Justin, eu faria tudo pra ter você - ela puxou meu rosto e eu desviei assim que percebi que ela iria me beijar. 

- Chega! - disse lhe dando um empurram e fazendo a mesma se afastar de mim - poem uma coisa na sua cabeça, eu não te amo, a única que eu amo e quero amar pra minha vida toda é a Bree. Me esquece, esquece da minha mulher, deixa ela em paz, deixa meu filho em paz, não encosta neles, porque se não você vai se ver comigo - fui tudo que disse antes de abri a porta do seu apartamento e sair dali o mais rápido que pude, a deixei no chão chorando, eu não me importava. Eu só queria sair daquele ambiente que me fazia tanto mal. 

Melissa POV 

  Eu estava no chão da minha sala, jogada, chorando, não pensem que estou chorando por ter sido humilhada ou rejeitada pelo idiota do Justin, eu estava chorando de raiva, ódio, eu tinha tanta raiva dentro de mim que era capaz de matar uma pessoa. Levantei do chão e taquei o primeiro vaso de flores que tinha na minha frente na parede, joguei tudo que tinha encima da mesa no chão, gritei de raiva, sai quebrando tudo que via. Ele me pagaria, se ele pensa que as coisas vão ser assim, com simples palavras destruidoras que eu vou desistir, ele está muito enganado. Eu vou acabar com a sua alegria, Justin Drew Bieber. Vou ter tudo que a Amber tem, eu passo por cima de quem for, pra conseguir o que quero. Vai ser fácil acabar com aquele casal.

Alguns dias depois...



Amber POV

  Nervosismo é algo que você sente quando está preste de acontecer alguma coisa, até mesmo quando você esta com medo de algo, são tantas explicações para sentir esse tal nervosismo, que é até difícil de se explicar. O meu nervosismo tinha um motivo, um motivo pelo qual eu estava feliz, apesar de tudo, era um dia importante, o dia em que eu faria um escolha, mesmo que ela já tivesse sido tomada. Essa escolha seria na frente de todos presentes, eu iria criar uma aliança com a pessoa que eu queria por resto da vida, está junto. Seria para sempre. Apesar do meu nervosismo está ao limite, eu me sentia a mulher mais feliz de todo o mundo, por finalmente ter chegado o dia, o dia em que eu ia me casar com o Justin. Não tinha sentimentos ou até mesmo palavras pra mim conseguir distinguir de ante desse fato, nada e nem ninguém ia estragar nossa felicidade, a partir de hoje.

Eu me encontrava em um quarto enorme, me arrumando ao lado da Pattie, Jazzy, Lisa e Stancy. Elas estavam me ajudando com os últimos preparos antes de eu entrar finalmente na igreja, tinha um maquiador, uma cabelereira, e uma moça de mais ou menos uns 40 anos me ajudando com o lindo vestido de noite, que tinha colado no meu corpo. Faltavam poucas horas pra mim finalmente me considerar uma mulher legalmente casada. Esses últimos dias foram uma correria, com os preparativos, com os convites, padrinhos, os meus por exemplo eram Stancy e Austin e os de Justin eram Ryan e Lisa, eles eram amigos apesar de terem já tido algum tipo de envolvimento, eu não me importava porque ela esse tempo virou uma amiga, por incrível que pareça. Tudo tinha dado certo, posso dizer que não chegava a respirar aliviada, porque não tinha acabado, na verdade só era o começo, eu teria que subir ao altar e finalmente dizer ‘’ sim ‘’ assim como Justin, então tinha ainda o maldito nervosismo tomando conta de mim. Nossa lua de mel ia ser no Panamá, um lugar lindo pelas fotos que tinha visto, eu e Justin nunca tínhamos ido lá, seria ótimo, essa nossa ida pra lá.


Justin nesse dias foi ótimo, ele me acompanhou no pré-natal do nosso bebê e ele ficava emocionado cada vez que ouvia o coraçãozinho do nosso pequeno, ou pequena, isso ainda não sabíamos. Ryan, é o médico que está cuidado da minha gravidez, Justin fez questão que fosse ele, e eu tenho que admitir que gostei. Como sempre o Justin muito cuidadoso com a minha gravidez, toda a minha alimentação, ele é um exagerado com essas coisas, eu ainda não tinha tido desejo nenhum e acho que ele dava graças a Deus por isso.  As coisas estavam bem, eu me sentia ótima ao lodo dele, me sentia bem com essa gravidez, desejável.

Eu me encarava nesse momento no espelho, com todo aquele vestido branco, longo e lindo do jeito que sempre sonhei . Pattie me ajudou a escolhe-lo e nos até que tínhamos um gosto parecido. Meu cabelo estava com um penteado incrível, preso em um coque medidamente perfeito, minha maquiagem leve e delicada, para uma noite como essas. Eu fechava os olhos e suspirava, tendo segurar as lágrimas, logo ali muito antes de entrar na igreja. Logo eu que sempre quis me passar de forte todo esse tempo, na verdade eu sou a mais frágil de todas.

- Você está linda – ouvi Pattie falar assim que se aproxima de mim.

- Obrigada – falei passando levemente os dedos a baixo dos olhos.

- Ei, nada de chorar – Lisa disse me encarando pelo reflexo do espelho.

- Só estou emocionada – admitir e elas sorriram.

- Claro que você vai esta, mas nada de borra essa maquiagem linda, aliás o maquiador, a cabelereira e a moça que cuida do seu vestido, já foram embora. Não podemos detonar com nada – Jazzy falou me dando um beijo no rosto me fazendo sorrir – só pra deixar claro, meu irmão vai se casar com a mulher mais linda – eu me virei lhe abraçando.

- Isso não é justo, você está me fazendo querer chorar – disse, e ela riu.

- Desculpe – ela me largou de leve e abraçou Pattie de lado.

- Concordo com a Jazzy, meu filho fez uma boa escolha – Pattie disse, e aquilo foi pra com certeza me destruir, porque ouvir aquilo dela, era realmente importante e maravilhoso. Sem pensar duas vezes a abracei e ela me deu um beijo no rosto – pode conta comigo sempre, você já faz parte dessa família – eu assenti sorrindo.

- Obrigada, Pattie – ela deu um sorriso e voltou a abraçar Jazzy de lado.

- Minha melhor amiga, estou feliz por finalmente ver isso ser realizado – Stancy disse – ah não esqueça – ela me entregou o boque – eu irei pegar ele quando você joga-lo – nos rimos.

- Isso se eu não aparecer – Lisa disse desafiando, nos fazendo rir.

- Duas encalhadas – Jazzy brincou.

- Vocês decidem que vai pegar o boque na hora, agora é hora de ir a igreja – Pattie disse apressada – Justin deve está maluco com a demora – rimos.

Todas assentiram e assim fomos a caminho da igreja, onde encontraria a meu futuro marido.

Justin POV

Droga, porque elas tem que tanto se atrasar, custa deixar o noivo menos nervoso. O que se passava na minha cabeça, era eu ser abandonado no altar, nem gosto de pensar nisso. Eu estava nervoso, tenso, andando de um lado pro outro na igreja, logo pra que visse minha Bree adentrando aquele lugar, linda. Mas ela demorava muito, puta que pariu. Já estava criando calos de tanto andar pra lá e pra cá.

- Só pra avisar, o chão não vai se abrir – Ryan disse rindo.

- Engraçadinho você – falei serio – porque tanta demora? – perguntei e ele revirou os olhos.

- Isso é normal, mané – ele falou.

- Não pra Bree, que adora ser diferente das outras mulheres – ele riu.

- Justin – ouvi Austin – problemas – ele falou e meu coração veio na boca.

- O que? Não me diga que a Bree desistiu? – falei já pronto pra sair correndo da igreja e ir atrás dela, como assim, um problema. Não pode ser, não hoje.

- Não, muito pior que isso – ele disse me fazendo ficar mais tenso ainda.

- O que pode ser pior que isso? – perguntei.

- Melissa – disse me fazendo arregalar os olhos – ela está lá fora, querendo entrar, mas eu deixei o Chaz e o Chris cuidado dela – meu sangue ferveu, não essa vadia não vai acabar com o meu dia, não vai acabar com a minha felicidade, não hoje.

Sem pensar duas vezes, sai do altar e fui até a frente da igreja. Alguns pessoas me encararam com um ponto de interrogação no rosto, mas não disseram nada. Assim que cheguei na entrada da igreja, vejo Melissa tentar se soltar do Chris e do Chaz.

- O que faz aqui? – falei ríspido.

- Ver seu casamento, meu amor – ela falou rindo debochadamente.

- Você não foi convidada, sai daqui – falei deixando meu ódio transparecer.

- Não, eu vou assistir essa cena patética que vai acontecer nessa igreja  – ela falou finalmente se largando dos meninos.

- É o que vamos ver, se você vai ficar aqui – eu disse lhe puxando pelo braço.

- O que vai fazer, Justin, você precisa se casar – ouvi Chris atrás de mim.

- Eu vou me casar, mas antes vou levar essa criatura pra um lugar – disse puxando Melissa pros fundos da igreja.

- Quer uma despedida de solteiro, Bieber? nossa você está tão sexy, vestido assim – ela falou sorrindo safada e eu apenas ri.

Não disse nada, a levei para os fundos da igreja e adentrei a mesma segurando ainda seu braço. Parei enfrente em um banheiro e a joguei lá dentro e entrei junto. Melissa sorriu cínica, colocando o dedo na boca.

 - Eu sei que você deve está doido, para uma despedida de solteiros, e comigo – ela falou começando a abrir sua blusa.

- Sim estou doido – disse sorrindo – isso, tira tudo pra mim – falei e a mesma sorriu divertida, ela tirou sua blusa por completa e me jogou a peça de roupa, e então eu segurei – Isso Mel, tire esse roupa pra mim – falei.

A mesma tirou toda a sua roupa, ficando apenas de roupas intimas, e eu sorri divertido. Quando eu já estava com as roupas dela em minhas mãos, me aproximei da porta.

- O que você pensou? Que ia chegar aqui e ia acabar com tudo? – eu ri – não, Melissa, você não vai acabar com nada – na mesma hora vi sua expressão de safada mudar, pra desesperada. Assim que abro a porta do banheiro e logo a encaro – Espero que se sinta mais confortável, sem suas roupas – sorri divertido e a tranquei no banheiro.

- Justin, seu filho da puta, volta aqui – ela gritou batendo na porta.

- Isso, Melissa, grita é assim que eu gosto – falei rindo e ouvia seus socos na porta.

- Você me paga, seu desgraçado – foi a ultima coisa que a ouvi falar antes de voltar pra frente da igreja rindo.

Encarei os meninos que me olhavam sem entender nada.

- O que fez com ela? – Chaz perguntou – e o que são essas roupas nas tuas mãos? – eles encararam as roupas, assim como eu.

- Dei um trato nela, deixa ela mofa no banheiro – falei rindo e eles me encararam se acreditar – e isso aqui? – encarei as roupas dela – joguem fora – joguei pra cima do Austin.

- Caralho – Chris falou rindo – vadia mereceu – segui até o altar outra vez.

- Conseguiu se livrar, da cadela? – Ryan perguntou.

- Sem problemas – sorriu voltando a minha posição de antes.

- A noiva já está vindo – ele disse.

Respirei fundo e vejo minha mãe, Stancy, Lisa no altar, e vejo também Jazzy e Chris entrando e se sentando nas primeiras cadeiras e logo vinha o Charles. Isso que queria dizer que ela tinha chegado.  Volto minha atenção toda para a porta da igreja vejo todos levantarem, assim que toca a música Kiss me de Ed Sheeran tocar ao fundo e a minha linda e doce, Amber adentrar o local, incrivelmente linda. Não podia existir noiva mais linda que aquela, ela vinha acompanhada ao lado do meu pai. Um sorri brotou em mim assim que a vejo dar passos em minha direção com um sorri.

Amber POV

Aquele nervosismo de antes, não tinha passado, só tinha aumentado. Mas dentro de mim sentia uma alegria, eu me sentia mais viva que nunca, eu estava fazendo o que queria. Ver Justin naquele altar, com aquele terno que o deixa maravilhoso, só me fazia sentir borboletas no estômago, me fazia ter certeza de que tudo valeu a pena. Assim que puis os pés naquela igreja, minhas mãos começaram a suar, Jeremy me acompanhava ao altar, e eu a todo momento encarava Justin, e o via sorrir. Nós tínhamos escolhido uma música diferente, para a minha entrada e então escolhermos Kiss me, foi perfeito. Eu dava passos lentos e calmos, mesmo que minha vontade era de sair correndo pros braços do Justin, todas as aquelas pessoas me encaravam sorrindo, e eu retribuía cada sorriso.

Assim que nos aproximamos do altar, pude ver Justin vim até a mim, e depositar um beijo no topo da minha cabeça. Entreguei meu buque para Stancy, enquanto Justin cumprimentava com um aperto de mão, seu pai. Voltamos a nos encarar, eu em nenhum momento tirava o meu sorriso, e nem ele o dele. Aquilo era algo pra se comemorar e muito. Todos se sentaram e eu e Justin nos ajoelhamos de frente pro padre.

O padre continuou a cerimônia, falando os votos. De vez em quando encarava Justin e sentia a mesma felicidade que havia em mim, nele. Como eu disse isso era motivo para se comemorar, não apenas porque precisava de uma comemoração, mas por tudo que nós passamos, e talvez vamos passar. Olha para trás e ver tudo que deixamos, tudo que construímos juntos, todas as brigas, todas as minha pirraças, todo o meu desprezo por ele. Tudo isso era motivo pra se comemorar, as coisas foram feitas do jeito que é pra ser, talvez se eu não tivesse me esbarrado com o Justin naquela festa e termo caído na piscina, não teríamos tido nada além de apenas troca de olhares, ou até mesmo se ele não tivesse ido aquela festa. Tudo na vida tem um porque, nada acontece por acaso, pessoas não aparecem na sua vida por acaso, muito pelo contrário, tudo tem um proposito. E quando a nossas vidas se cruzou, tinha um proposito a ser feito. Eu posso ter errado, errado muito com o Justin, posso tê-lo feito sofrer, ter pisado em seus sentimentos, mas eu paguei por isso, e hoje eu não consigo mais me ver longe desse homem. Pai do meu filho, nós sempre teremos um laço juntos, essa criança. Isso prova que o nosso amor não foi em vão. Nada que nós vamos fazer daqui pra frente vai ser em vão. Assim que o padre diz as palavras que tanto eu e Justin queríamos ouvir, nós nos encaramos, meus olhos se enchiam d’água, e eu via a emoção em seus olhos também, aqueles olhos que eu tanto amava, nos sorrimos um para o outro, e quando nós viramos para o padre outra vez dizermos.

- Sim, eu aceito

26 maio 2014

Love The Way You Lie - Capítulo 26 - 2° Temporada



“Você precisa escolher as causas pelas quais vai lutar nesse mundo.''


Amber POV

  Depois de um tempo pensando em tudo que estava acontecendo comigo e com Justin, com a novidade que vou ter que dar a ele, peguei no sono. Acordei e percebi que estava dormindo no sofá, levantei encarei o relógio e já eram 18 horas, isso significava que Justin estava perto de chegar, eu estava morrendo de fome, e iria esperar ele chegar pra fazer alguma coisa, porque a comida dele era mil vezes melhor que a minha. Fui até o banheiro e me despi, precisava de um banho, adentrei o box e liguei o registro deixei a água cair sobre meu corpo e relaxei. Aquilo me deixaria mais fresquinha, resolvi demorar mais um pouco, nada melhor que relaxar e pensar quando você toma banho, e foi o que eu fiz, curti um pouco meu filho, passei a mãos sobre minha barriga fazendo carinho. Fiquei um tempo lá apenas deixando a água cair, por mim poderia ficar ali pra sempre, mas infelizmente não podia.

- Amor, cheguei - ouvi a voz do Justin gritar, assim que entra em casa. 

- Estou no banho, já vou sair - gritei de volta lhe respondendo e não ouvi ele falar mais nada. 

 Me viro pronta pra desligar o registro, mas logo sinto umas mãos envolvendo minha cintura e logo me viro vendo, o rosto do Justin sorrindo. Ele me deu um selinho e deixou a água do chuveiro cair sobre seu corpo, ele foi rápido, afinal estava nu em apenas alguns segundos. Justin me agarrou e começou a me beijar, e então parei o beijo com alguns selinhos.

- Fica ai tomando seu banho, sujinho - ele riu. 

- Tudo bem - ele se rendei passando as mãos pelo cabelo de o molhando totalmente.

  Paguei a toalha e me enrolei e fui até o quarto o deixando tomar seu banho. Paguei uma calcinha e um blusão do Justin e vesti, eu amava vestir suas blusas em casa, me sentia confortável e ainda sentia o cheirinho dele no meu corpo. Penteei meus cabelos molhados e logo passei um hidratante nas minha pernas, braços e barriga. Alguns segundo depois fui até a cozinha ver o que tinha ali pro Justin e eu prepararmos pra comer. 

Justin POV 

  Depois da minha conversa com o Ryan eu estava bem mais calmo, e sem ficar muito pensando no pior. Terminei meu banho, me enrolei na toalha e fui pro quarto procurar algo pra vestir. Acabei pegando uma box roxa e um moletom cinza pra vestir e fiquei sem blusa, o tempo nem estava muito quente e nem muito frio, está agradável. Sai do quarto e vi a Bree, mexer na geladeira, isso pode até ser um pouco malicioso da minha parte, mas ela estava de quatro, procurando alguma coisa no final da geladeira. Me sentei na cadeira do balcão e continuei vendo-a na mesma posição. Quando a mesma se levantou e se virou tomou um susto quando me viu.

- Você ainda me mata do coração - ela falou colocando a mão no peito e indo até a pia deixando encima da mesma alguns legumes. 

- Ótima visão que eu tinha minutos atrás - disse rindo e batendo palmas a vendo revirar os olhos.

- Seu grau de idiotice, está elevada hoje, amor? - disse sorrindo irônica.

- Engraçadinha você - me levantei e fui até ela - não é assim que se trata o seu mais futuro marido - ela sorriu e então a abracei. Eu precisava contar pra ela sobre a Melissa, mas como?

- Awn desculpa, seu sentimental - ela disse me dando vários selinhos seguidos até dá um beijo completo. Comecei a passar as mãos sobre suas coxas e fazendo a minha blusa que ela vestia subir - Justin - ela me afastou um pouco - se controla - nos rimos.

- Você me deixa maluco - disse me afastando por completo e a vendo se senta encima do balcão - o que vai querer pra comer? - falei pegando alguma panela e colocando encima do fugão.

- Nos estamos com vontade de comer, omelete com bastante legumes - ela falou me fazendo encara-la.

- Nos? 

- Sim nós - ela sorriu e encarou a sua barriga - eu e o nosso filho - ela me encarou agora sorrindo e eu quase cai pra trás com aquilo que tinha ouvido.

- Você não está querendo dizer que está...

- Sim Justin Drew Bieber eu estou gravida, você vai ser papai - ela riu e a minha boca se abriu, isso era serio mesmo ou ela estava me zoando.

- Meu Deus - fui até ela e fiquei entre suas pernas - jura que não está brincando comigo ? - ela assentiu jurando.

- Puta que pariu, eu vou ser pai, eu vou ser pai, Miller, porra isso é perfeito - disse completamente maravilhado com a noticia, eu sem duvidas era o cara mais feliz te todo o mundo, qual cara de verdade que quer algo serio e que quer ter uma mulher de verdade na sua vida não fica feliz em ter um filho? Sem pensar duas vezes eu abracei a mulher que ia me dar o melhor presente da minha vida - eu te amo, amo, amo muito e o nosso filho vai ter o melhor amor de todos - disse levando minha mão até sua barriga - isso é... é tão maravilhoso - eu não conseguia acreditar naquilo, eu sempre deixei claro que era com ela que queria ter meus filhos e vendo esse sonho sendo realizado era algo perfeito pra mim.

- Ele vai ser muito amado - ela falou me dando um selinho - eu descobri hoje, eu estava desconfiada e então decidi tirar as duvidas indo no hospital com a Stancy, não era bem o jeito que queria te contar, mas já foi - sorri pra ela. 

- Você não poderia me dar noticia e presente melhor que esse - um sorriso lindo se formou em seus belos lábios me fazendo beija-la. Lhe dei um selinho e logo me agachei e fiquei de frente pra sua barriga, ou melhor pro nosso filho - a parti do momento que descobri que você existia já comecei a te amar - disse assim por fim beijando sua barriga e vendo secar o rosto.

- Eu estou emotiva demais - ela resmungou me fazendo ri de leve.

- Isso é normal, amor - ela assentiu - nosso casamento precisa ser o mais rápido possível, eu quero que isso aconteça pra ontem - disse de uma maneira desesperadora e a mesma riu de mim - preciso contar isso pros viados, eles vão ser tios - eu sorri ao saber disso - preciso contar pra minha mãe, meu pai. Meus irmãos também que eles vão ser tios - disse empolgado eu falava sem parar, parecia uma matraca falando que todos precisavam saber que eu ia ter um filho e ele estava a caminho - todos precisam saber da minha felicidade, meus avós, ainda tem também os meus ...

- Justin - Bree me interrompeu rindo - calma amor, todos vão saber, agora calma - eu ri.

- Só quero mostrar a todos o motivo da minha felicidade - ela sorriu - com quantos meses você está? 

- Um mês, e eu não desconfiei de nada, até alguns dias atrás - ela disse - mas vamos, nos estamos famintos - ela admitiu levantando do galpão.

- Tudo bem, vou fazer com maior gosto do mundo, essa comida pra vocês - disse sorrindo e indo até a pia corta as verduras que tinham por lá. Bree foi pega um copo d'água pra beber e enquanto eu cortava todos os legumes.

- Então amor, como foi o trabalho hoje? - ela perguntou me fazendo tremer, e me lembrar de como foi horrível meu dia de trabalho. Eu acabei me furando com a faca. 

- Merda! - disse colocando o dedo na boca.

- Ai meu Deus, Justin, só você mesmo - ela veio até a mim largando a garrafa e o copo de água no galpão.

- Não foi nada, amor - disse limpando o sangue debaixo da torneira.

- Mesmo assim, você está distraído ou isso foi porque eu perguntei como foi seu trabalho hoje? - Disse me fazendo engoli em seco.

- Ah amor, eu estava distraído, mas você sabe, foi normal como os outros dias, cansativo apenas - respondi com receio, eu sei que estava mentindo e que disse que contaria da Melissa, mas depois de eu descobrir que ela está gravida, não quero deixa-la preocupada. Agora tudo que me importava era ela e meu filho, não queria que Melissa estraga-se tudo. Talvez eu possa está agindo errado de não conta-la a verdade, mas só quero seu bem e sei que como ela vai ficar depois que saber que a Melissa voltou ou pior voltou pra nos atazanar.

Sai da cozinha indo até nosso quarto e pegando um band aid, voltei pra sala e ela estava assistindo bob esponja.

- Vou terminar de fazer nossa comida - eu sorri e ela assentiu voltando sua atenção pra tv.


    Alguns minutos depois terminei nossa comida e assim jantamos, eu agora cuidaria dela e do nosso filho, nada de pizza toda noite, chocolate toda hora (coisa que ela ama), nada de besteiras, agora só coisa saudável, quando disse isso pra ela, a mesma quase disse que vomitaria em só pensar isso, do mesmo jeito ela jogaria tudo pra fora, então querendo ou não é isso que ela vai comer a partir de agora. Brincamos um pouco, como sempre enchi o saco dela, falando o quanto eu ia chamar ela de bolota,bolo fofo e entre outras coisas quando ela tiver com uma barriga enorme, ela ficou puta, quando ouviu seus novos apelidos. E eu só ria das suas caretas, ficamos também um pouco namorando, agarradinhos vendo o filme amizade colorida, chegava até irritar quando ela só faltava entrar na tv quando passava a bunda do Justin Timberlake. A noite toda ficamos naquele clima bom, apenas eu, ela e o nosso futuro filho. O filme acabou e nos decidimos ir dormi, amanhã seria meu dia de folga no hospital e o dela também, então nos íamos a igreja marca a data do nosso casamento e depois ir na casa dos meus pais logo em seguida contar a novidade pros futuros vovós. Assim que eu e Bree ficamos em conchinha na cama, dei lhe dei um beijo.

- Boa noite, minha gordinha - ela revirou os olhos e deu um tapa no meu braço que envolvia sua cintura.

- Para de ser chato, Justin - eu ri.

- Boa noite, filho ou filha, ou os dois - nos rimos, e então eu passei a mão em sua barriga - nos vamos ser felizes não vamos ? - perguntei a vendo se virar pra mim.

- Claro que vamos, amor - ela falou segurando o meu rosto e me dando um beijo - nos dizemos um boa noite pra você, também - eu sorri e logo a mesma se virou voltando a posição de antes.

  Fechei meus olhos e pensei tudo que se passava diante de mim. Pai, eu vou ser pai, tem coisa melhor que isso para um homem? realmente não, pro mim eu gritaria pro mundo todo saber que eu sou o cara mais feliz do mundo. Mas logo essa minha alegria fica ameaçada, em saber que tem um cobra no meio, pronta pra dá o bote. Eu não quero preocupar a Bree, muito menos agora, que ela tá sensível, e esperando um filho nosso, não, eu não posso contar que a Melissa veio e querer tentar destruir o que a gente tem de melhor. Eu deixaria nada acontecer com o meu filho e nem com a minha mulher, nada, eu ia lutar pela gente sozinho, sem colocar ela no meio.  Com todos esses pensamento acabei adormecendo. 



[...]

Amber POV

   Assim que eu e Justin acordamos, quase dez da manhã, tomamos nosso café da manhã, ele tentou  fazer de tudo para mim comer frutas, ele agora ta com isso de que eu tenho que me alimentar bem, tá eu sei que ele está certo, mas eu gosto das coisas que comia antes de descobrir que estava gravida. Mas não, o Justin tem que ficar no meu pé, dizendo o que eu devo e o que não devo comer, isso que dá ter um marido médico. Eu bufava toda vez que ele ficava com aquele mesmo discurso '' Amor, come direito, isso não se deve comer, você sabe'' ou então '' Porra amor, já disse que mãe do meu filho tem que comer coisa saudável, pro meu filho nascer bem e forte ''  tá tenho que confessar que amava o jeito carinhoso que ele se referia a mim e ao nosso filho, a sua preocupação, fim da conclusão, eu fazia tudo que ele me pedia. Nos arrumamos e fomos para a igreja, marca o dia do nosso casamento, e marcamos para daqui alguns dias. Sim, seria logo, nos tínhamos a plena certeza do que estávamos fazendo. Assim que deixamos a igreja, fomos até a casa do seus pais, juro que estava nervosa, nos contaríamos tudo a eles e aos seus irmãos e isso me deixava nervosa. 
Pattie está me tratando bem, ela era o máximo educada comigo, e nossa relação tinha mudado bastante de lá pra cá.

Assim que Justin parou o carro enfrente a casa dos seus pais, dando um longo suspiro, ele me encarou e sorriu. Saiu do carro assim como eu e então ligou o alarme do mesmo. Justin pegou minha mão e assim fomos até a porta da casa, tocamos a campainha e depois de um tempo o Jeremy abre, com um sorriso largo no rosto.

- Entrem - disse dando espeço para nós, ele sabia que iriamos lá, Justin tinha ligado - como estão? - ele perguntou.

- Estamos bem - respondi sorrindo e assim eu e Justin sentamos no sofá. 

- Mano - Jaxon disse assim que desce a escada - Jazzy vem ver quem está aqui - ele disse gritando e vindo abraçar o Justin logo depois a mim - linda como sempre - ele disse e Justin bagunçou o cabelo deles.

- Tira o olho da minha mulher, já falei  - nos rimos.

- Eu também te acho lindo, Jaxon - disse e o mesmo deu língua pro Justin.

- Meu amor, venha cá, Justin e Bree, estão aqui - Jeremy disse. 

- Meu boo boo, e minha cunhada linda - Jazzy gritou pulando encima do Justin e o mesmo a abraçou forte e logo ela veio falar comigo - o que devo a honra da visita de vocês ?

- Você vai saber - disse Justin me encarnado e sorrindo.

- Mãe vem logo - Jaxon disse impaciente. 

- Ai meu Deus, menino, estou indo - Pattie apareceu na sala e sentou no sofá junto com a gente - Oi filho - ela sorriu e lhe deu um abraço, logo a mesma se virou pra mim - Oi Bree - ela sorriu da mesma forma que sorriu pro Justin, via em seus olhos que em nenhum momento era alguma falsidade, muito pelo contrário. 

- Olá, Pattie - respondi sorrindo da mesma forma.

- Então, podem contar o que é que vocês estão fazendo maior suspense ? - Jazzy disse.

- Primeiro eu e a Bree vamos nos casar em alguns dias, nos marcamos hoje antes de virmos aqui - Justin falou encarando todos. Todos ficaram nos abraçaram e ficaram empolgados, até a Pattie, ela tinha realmente me dado um voto de confiança. 

- Mas não é só isso - eu falei e todos nos encararam outra vez - você conta, ou eu ? - encarei Justin.

- Pode ser você - ele sorriu cínico e então eu dei um suspiro e sorri.

- Estou gravida - todos ficaram sem reação alguma, ele nos encaravam de boca aberta e admirados com aquilo que tinha dito. Eu e Justin nos entreolhávamos sem entender aquilo. Mas logo Pattie foi a primeira a falar alguma coisa.

- Meu Deus, eu vou ser vó - ela disse admirada e sorrindo ao falar daquilo - Meu Deus, que noticia boa, não, vocês não podiam me dar noticia melhor - logo ela veio até nos e me abraçou - Bree, eu queria te falar isso já a um tempo, mas não tive oportunidade, então não existe oportunidade melhor que essa - ela me encarou - eu quero te pedir desculpa, se algum dia não confiei no amor que você tem pelo meu filho, por todas as vezes que te maltratei - eu não sei, mas eu não pude deixar a lagrima nos olhos, eu senti elas descerem sobre meu rosto de tanta emoção - você agora vai me nos dá um neto - ela encarou Jeremy que assentiu - você vai nos dá algo de mais feliz que uma mulher pode dá a uma família, você está fazendo meu filho muito bem, vai fazer ele realizar o sonho dele que é ser pai - eu encarei o Justin, eu não sabia que ele tinha esse sonho - então, obrigada - eu sorri e lhe dei um abraço. 

- Parabéns, mamãe - Jazzy disse animada e me abraçando - Se for menina, vou mostrar uns gatinhos pra ela, que meu Deus - ela falou e eu ri.

- Ta maluca? - Justin disse serio - nem pensar, mal minha filha nasce tu já quer levar ela pro mal caminho? - ela fez um careta pra ele, fazendo todos rirem. 

- Agora se for menino, caraca fala ai, Justin, vai ser muito paquerador, o moleque vai dá continuidade aos membros da família Bieber, rapá - ele falou empolgando depois de me dar um abraço e fazer um carinho na minha barriga.

- Isso ai, Jaxon, meu filho vai ser um galanteador de primeira - Justin concordou sorrindo e fazendo Jazzy, eu e Pattie reviramos os olhos.

- Homens - Pattie disse levantando as mãos pro céu e rindo logo em seguida.

- Parabéns, Bree - Jeremy disse me dando um abraço - mas eu concordo com os meus filhos, modesta parte, nos estamos fazendo um belo trabalho. Eu com a minha mulher linda - ele abraçou Pattie de lado que sorriu tímida - Jaxon com a Lia, uma menina bonita e doce - eles fizeram o toque de mão - e o Justin com esse mulher linda, é realmente os machos dessa família estão fazendo um ótimo trabalho e se for menino ele também vai fazer - todos riram. 

- Só a Jazzy, que tem o bocó do Chris, e sem contar que ele é feio - Justin disse provocando.

- Ahh para, seu chato - ela deu um tapa nele que riu.

- Não, Jazzy, o Chris é um gato - falei e a mesma bateu na minha mão e sorrimos pro Justin que revirou os olhos.

   Logo todos ficaram falando várias coisas, várias especulações de como seria esse novo membro da família. Eu estava animada e contente com tudo ter dado bem, no fim das contas. 

Justin POV 

  Eu estava abraçado com e Bree no sofá, nos estávamos vendo um filme que passava na tv, Jazzy tinha ficado pilhada com a noticia de ser tia e ficou paparicando a Bree em tudo e o Jaxon nem era diferente. Senti meu celular vibrar no meu bolço e peguei o mesmo, vendo apenas o numero, que pra mim era desconhecido. Franzi a testa e encarei a Bree.

- Quem é? - ela perguntou.

- Não sei, vou atender - levantei e ela assentiu.

Eu me levantei do sofá, e fui até a cozinha, que não tinha ninguém pra atender o tal telefonema. 

- Alô? - disse antes da ligação cair.

- Olá, bebê - disse a voz que eu sabia muito bem de quem era. Como essa puta conseguiu meu numero?

- O que quer? me encher outra vez? Vou desligar essa porra na sua cara  - disse entredentes, encarando toda a cozinha pra ver se realmente não tinha ninguém ali.

- Nã...

 Sem nem mesmo deixar ela terminar desliguei, puta do inferno, tem que estragar com a minha alegria. Alguns segundos depois o telefone toca outra vez, era ela e então eu rejeitei. Isso eu fiz umas cinco vez, mas antes de tomar a decisão de desligar o telefone de uma vez por todas, ela ligou outra vez, me fazendo ficar mais puto ainda, e então atendi logo aquela merda de uma vez. 

- Fala - disse rugindo.

- Porra Justin, você não quer mesmo me levar a serio, não é? pois bem, se você acha que estou de brincadeira você está enganado - ela falou gritando.

- Fala baixo, merda - disse quase em um grito - diz logo o que quer e para de me infernizar - eu estava preste a matar ela.

- Quero que venho no meu apartamento - ela disse.

- Você está maluca? - eu ri da sua idiotice - eu não vou no seu apartamento - afirmei.

- Ah você vem sim - ela rebateu - eu não estou maluca ainda Justin, mas se você não vim no meu apartamento, você vai ver a maluquice que eu vou fazer - ela falou com um certo cinismo em tudo que dizia. 

- Eu já disse que não vou porra, suas ameaças não vão me fazer baixar a guarda - ela riu. 

- Se você não vim no meu apartamento, eu vou até ai na casa dos seus pais - eu arregalei os olhos encarando todo o local, fui até a janela da cozinha e encarei a rua.

- Com sabe que estou na casa dos meus pais? - falei não vendo ninguém na rua.

- Surpresa, Justin - ela riu - vem aqui ou eu apareço ai, vai ser legal ver seus pais e me apresentar pra eles e pros seus irmãos, sem contar que tem a Bree, ah minha querida Bree, não nem sei explicar o tamanho saudade que eu tenho dela - falou de um modo cínico e maniaco.

 Quando eu a ouvi falar da Bree, eu amoleci, e ao mesmo tempo meu sangue ferveu e senti minhas mãos soarem só de ouvir falar no nome da minha mulher,  parecia que ela tinha tocado no meu ponto fraco e o pior que tinha mesmo, e agora não era só ela, era o meu filho.

- Tudo bem, me passa a porra do endereço. 


22 maio 2014

Love The Way You Lie - Capítulo 25 - 2° Temporada





''Todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa. Alguns infinitos são maiores que outros…

Melissa POV

   Eu nem acredito que estou de volta, finalmente. Passei quatro messes fora e eu precisava voltar, precisava colocar tudo que pensava em pratica. Scott decidiu ficar encima do muro, que dizer, ele não ia se meter em nada relacionado ao que eu queria, mas também não ia ficar de fora. Eu ia usar meu charme, minhas provocações, meus venenos todos pra acabar com aquele casalzinho. Não era porque estava longe não sabia de nada que acontecia com aqueles dois, muito pelo contrário, eu tinha mandado um dos homens do Scott, pra vigiar eles, e eu odeie saber que Justin e Amber estão melhores que casal em final de novela. Mas isso ia acabar, ah se ia. Scott, me deixou esse tempo fora de tudo, é ele tinha razão, os pombinhos tinham que saber que tudo estava bem, e que eles seriam felizes. Mas nos já sabíamos que estava na hora de eu voltar, pra Nova Iorque. Na Europa, eu aprendi bastante coisa, posso até arriscar a falar que sou uma gangster, de alto nível. '' Pra quem era apenas uma garota de programa, até que você está bem safa, e eficiente'' palavras de Scott. Ele ainda mantinha aquele lado maluco dele de querer se passar pelo Ethan, mas eu o chamava pelo seu verdadeiro nome, parece que a policia está na sua cola, então nada de chama-lo de Scott em publico. 

  Eu estava decidida a rever Justin, precisava matar a saudade. Aquele homem seria meu, a todo custo. Eu faço o que for, pra te-lo. E não vai ser aquela vadia de merda que vai me impedi. Qual é, Justin é um cara com sentimentos, já ela não, ela sempre fez de tudo pra pisar nele sempre, isso todos sabem. Já eu, sempre estive aqui, desdo dia em que ficamos naquela boate. Nada vai me fazer esquecer daquele dia, o dia em que descobri o cara que eu amo. Ele nunca deve confiar naquela vadia, nunca, ela nunca vai querer só ele. Eu sim, quero apenas ele e não vou sossegar até conseguir isso. Eu estava no hospital, sim onde Justin trabalhava, esperando a sua paciente sair, pra mim entrar. Quer dizer a tonta da secretária dele ia o comunicar sobre mim. Claro que dei meu nome errado, vai que a lesada solta-se o meu nome verdadeiro e ele não me aceita-se a entrar. Me fiz de uma pobre coitada que estava desesperada pra ser consultada, e o Justin tem coração mole, ele não vai rejeitar uma pessoa por simplesmente não ter uma hora marcada. A ultima vez que vi Justin, deixei claro a ele que o teria de qualquer maneira, então ele sabe se eu voltar vai ser pra ficar e tomar ele de todos. Assim que a paciente de Justin saiu da sala dele, virei a cara assim que ouço sua voz. Ele entrou novamente na sala e sua secretária me encarou.

- Vou comunica-lo - eu assenti dando um sorriso falso.

  Alguns segundos depois a mesma volta da sala dele.

- Pode entrar - eu sorri, e fui até a porta.

  Assim que fecho a mesma, encaro Justin, completamente lindo, com aquele jaleco branco, uma aparelho de batimentos em volta do pescoço e de cabeça baixa mexendo em alguns papeis. Como eu queria subir encima dele e beija-lo loucamente, como fazíamos antes. Meus olhos passaram pela sua mesa e pararam em alguns porta retratos, um ele e a biscate, juntos agarrados, felizes, odeio, era o que eu sentia ao ver aquilo. Tinha um apenas ela, outro dois adolescentes, que supostamente eram seus irmãos, e outros tinham eles e os amigos e outro seus pais, supostamente. Minha vontade era de sair quebrando todos os porta retratos que tinha ela, maldita. 

- Então, pode-se sentar - ele disse voltando sua atenção agora pra mim - Melissa? - seus olhos se arregalaram em surpresa, e eu sorri cínica pro mesmo. 

- Oi bebê -  ainda com um sorriso no rosto, disse. Ele se levantou rapidamente da cadeira e franziu o cenho. Como ele estava gostoso.

- O que está fazendo aqui? - ele pareceu nervoso e então eu ri.

- Está com medo, Justin? - provoquei vendo o quão incomodado com a minha presença ele estava.

- Me responde, o que está fazendo aqui? - disse dessa vez firme com as palavras.

- Vim pedi pra você me examinar - ri debochada e o vi bufar por aquilo que disse - estou brincando - ele revirou os olhos e então eu me aproximei.

- Fica ai - ele falou indicando com o dedo pra que eu continua-se onde estava. 

- Tudo bem - levantei as mãos rendida - eu vim te ver, olha que pessoa boa eu sou - ele cruzou os braços e trancou o maxilar. 

- Já viu, agora pode ir - eu ri.

- Nossa, Justin, você era mais simpático - ele bufou - estou em paz, eu só vim aqui ver como você está - encarei o lugar e parei onde as fotos dele e da Amber estavam - e parece que está bem - eu fui até a mesma e peguei o porta retrato.

- Sim, está tudo ótimo - ele tomou o mesmo da minha mão - olha, Melissa, se você voltou pra me infernizar e querer que eu fique com você, pode parando - seus olhos se fixaram nos meus - como eu disse eu estou muito bem, com quem eu escolhi está, isso aqui não é filme e nem novela ou livro pra você me querer ou achar que pode me ter - eu revirei os olhos.

- Virou poeta? - virei de costas pra ele - porque parece - voltei a encara-lo - isso aqui pode não ser novela, filme ou qualquer porra que você queria chamar, mas quero só deixar claro que estou de volta, e eu vim ,Justin, pra ficar e querer tudo que eu quero - percebi que o mesmo engoliu em seco e eu sorri cínica e vitoriosa.

- Se eu estou incluído nos seus planos malucos, pode esquecendo, porque não vai conseguir - eu fui até ele e ajeitei o seu jaleco.

- É o que vamos ver, Bieber - falei próximo da sua boca, e então ele me empurrou.

- Fica longe de mim e da Amber, sua maluca - ele esbravejou e então eu gargalhei, eu amo vê-lo irritado - SAI DAQUI, SAI PORRA, SAI AGORA  - ele disse me puxando pelo braço e abrindo a porta - nunca mais apareça aqui, nunca mais apareça na minha frente - eu senti um odeio inexplicável dentro de mim, quem ele pensava que era pra me tirar de sua sala daquela maneira e fecha a porta na minha cara? A sua secretária apenas me encarou sem entender nada e então eu bufei virando pra mim sair daquela merda de lugar. 

  Justin Bieber você ainda vai ser meu, vai comer na minha mão, vai me pedi perdão por ter me desprezado, por ter me trado como um passa tempo. 


Justin POV 

  Que porra foi essa, algum tipo de pegadinha? De onde essa mulher apareceu, do inferno? Tudo estava ótimo demais pra ser verdade, tudo estava muito calmo, mas essa volta da Melissa não ia mudar em nada no meu relacionamento com a Amber, eu não ia deixar ela inferniza minha vida. Eu me joguei no sofá que tinha na minha sala, e dei um longo suspiro, me sentando e levando as mãos até meus cabelos, os bagunçando. Aquela puta tinha me deixado irritado, eu sei que ela odeia a Bree, e ela tem uma obsessão por mim, isso não era amor, não existe amor daquele jeito. Eu gostava da Melissa, gostava no começo quando a gente se encontrava mesmo que fosse só pra sexo e mais nada daquilo, mas eu percebi que ela começou a ficar estranha, e eu voltei com a bree e ficamos distantes um do outro. Ela ficava irritada quando queria outras e não ela. No começo até poderia ser amor o sentimentos dela por mim, mas depois virou doença. Pensei que isso só existia em filmes, mas estou enganado, e agora ela voltou e vai querer colocar minha vida de cabeça pra baixo, mas eu não vou deixar isso acontecer. Eu ia contar da vinda a Melissa ao meu consultório pra Miller, ela tinha que saber, não podia existir segredos ou nada disse entre a gente. Aquela vinda da Melissa aqui, tinha me deixado maluco, assustado, com medo do que ela pode pensar em fazer, eu tenho certeza que o Scott está com ela e ele não vai com a minha cara, então vai ser fácil ele querer também acabar com a minha felicidade. Respirei fundo tentando tirar tudo aquilo de ruim da minha cabeça e então levantei e fui até a porta.

- Lisa - disse assim que abri a porta.

- Sim - ela me encarou.

- Cancela, todas as minhas consultas pra hoje, eu sei que são apenas algumas - ela assentiu ainda sem entender.

- Aconteceu alguma coisa, Justin? - ela perguntou.

- Não, só não estou muito bem - ela assentiu ainda não muito convincente - pode fazer o que eu pedi, por favor ? - ela assentiu.

- Justin - ela me chamou e então eu virei minha atenção pra ela - se aquela mulher aparecer aqui outra vez o que eu faço? - senti a raiva me dominar só de imaginar ver aquela piranha aqui outra vez. 

- Não deixe-a entrar, chame os seguranças, mande-a pro inferno - disse firme e Lisa se assustou um pouco com as minhas palavras.

- Tudo bem - ela disse e então eu voltei pra minha sala.

   Droga! aquela maldita tinha que me deixar assim? Eu tirei meu jaleco e o coloquei em uma especie de cabide, guardei minhas coisas e peguei minha mochila, precisava ir pra outro lugar, precisava pensar. Assim que saio pelo porta vejo Lisa arrumando suas coisas, me despedi dela e fui até as escadas, estava sem saco pra esperar elevador. Eu só precisava de uma noticia boa pra mim esquecer aquela visita maldita. Assim que chego no estacionamento meu celular vibra e então pego o mesmo, vendo no visor ''Ryan'' .

- Fala - disse assim que atendi.

- Nossa, já vi que tá puto com alguma coisa - realmente ele me conhecia bem, mas do que eu esperava.

- Acertou, mas pra que me ligou? 

- Eu convidar você e a Amber pra sair, talvez uma boate, mas pelo visto...

- Eu não vou porque estou puto e sim porque quero ficar sozinho com a minha futura esposa - ele riu.

- Tudo bem, passou os amigos mesmo pro lado hein - entrei no carro e soltei um riso. 

- Não viaja.

- Eu sei, sabe que estou brincando - eu assenti mesmo sabendo que ele não veria aquele ato meu - Mas não vai me contar o que tá havendo, não? - soltei um suspiro.

- Está em casa? - perguntei.

- Sim, quer vim aqui conversa? - é o viado sabia exatamente o que eu queria naquele momento.

- To indo ai - disse desligando o telefone sem deixar ele nem dizer um '' tchau'' 

    Liguei o carro e sai daquele estacionamento o mais rápido que pudi. Nada seria melhor que dividir problemas com um amigo. Com toda a minha velocidade não demorou muito pra mim já está estacionando o carro em frente a casa do Ryan. Parei o carro e sai do mesmo ligando o alarme e indo até a porta e então toquei a campainha e o mesmo atendeu depois que eu toquei trés vezes.

- Que demora pra atender uma porta - disse assim que entro na casa dele. 

- Desculpa ai, senhor apresado, mas eu moro sozinho e homem sozinho tem que se virar em fazer tudo - ele disse fechando a porta e então me sentei no sofá.

- Por isso está esse cheiro horrível de queimado? - eu ri e então vi o Ryan sair correndo até a cozinha.

- Puta que pariu - ele gritou e então eu ri mais ainda, fui até a cozinha e o vi levar uma panela até a pia.

- O que era pra ser isso ai? - disse ainda divertido e o mesmo bufou ligando a torneira.

- Um arroz - eu gargalhei com a cara de decepcionado que ele fez - vai rindo viado, você ainda tem a bree, pra fazer as coisas pra você e eu? - ele disse desligando a torneira e largando a panela lá, puto da vida. 

- A Bree não sabe nem frita um ovo - ele riu e então eu me sentei em uma das cadeiras da cozinha e ele se sentou em outra - ela até sabe, só estou exagerando, mas ela é igual a você, ruim na cozinha - ele me tacou um pano de prato na cara - eu que cozinho, quando a gente não come nenhuma besteira - disse.

- Mas entenda, eu sou sozinho - ele se explicou - porra isso é uma merda, eu tenho que fazer tudo quando a empregada está de folga - ele revirou os olhos.

- Está sozinho porque que - ele bufou e eu ri - tem um bando de mulher ai cara, mas você insiste em querer apenas diversão, ou melhor querer comer puta - falei serio e ele bufou. 

- Tá, não está aqui pra falar das minhas relações, e sim me falar de você - suspirei - mas antes, me diz como você está com a bree? 

- Estamos bem - sorri, ela era a unica coisa que me fazia sorri depois daquele acontecimento no meu consultório - ontem nos ficamos até tarde vendo Lagoa Azul - falei com uma cara de tédio, porra só ela pra me fazer ver aquele de filme de mil anos atrás.- porra sem contar que ela já sabia o filme inteiro e começava a chorar até quando eles brigavam - vi o Ryan rir.

- Mulheres são sentimentais - tive que concorda. 

- Mas a minha tá demais - admitir.

- Mas então, vamos lá, porque está puto ? 

- A Melissa cara, ela apareceu no escritório - disse.

- Calma ai, Melissa não era aquela puta que você tinha me dito que era louca por você? - eu assenti - que merda.

- Nem fala, ela disse que estava de volta e que ia conseguir tudo que queria - falei apavorado se de imaginar o que poderia ser aquilo.

- E no caso o que ela quer é você - ele completou.

- Sim, e quer acabar com a minha vida com a bree, cara isso ta me deixando maluco, já imaginou se ela consegui fazer alguma coisa, consegui aprontar, e me fazer se separar da Miller - passei a mão no meu cabelo.

- Calma, ela não pode fazer nada. Você e a Bree estão bem, e isso que importa - eu assenti - não importa o que ela tente - ele tentou passar algum tipo de segurança.

- Mano é se ela conseguir me separar da Bree - falei apavorado só em pensar naquilo - porra não é justo logo comigo e com ela, que fizemos de tudo pra ficar juntos, passamos por coisas difíceis - falei bufando.

- Se você não deixar nada acontecer, nada vai acontecer - ele falou me fazendo o encarar.


   Ele estava certo, eu não ia deixar ninguém acabar com a minha felicidade ao lado da mulher que eu amo, não ia deixar a Melissa fazer isso. Não ia permitir deixar ela entrar na minha vida e acabar com tudo que sonhei ter. Não vou deixa-la acabar com o meu casamento, por conta de uma doença, de uma amor possessivo, cheio de ódio, rancor. Isso não ia acontecer, nem nos meus piores pesadelos. 


Amber POV 

   Aqui estava eu, tremendo com o resultado desse exame. Qualquer que fosse o resultado, ia ficar tudo bem, aquilo era serio, algo muito serio. E eu não podia tratar como se fosse uma coisa comum, por mais que fosse. Stancy estava sentado no bando do hospital ao meu lado esperando alguma reação minha pra finalmente abrir aquele envelope e tirar todas as minhas duvidas. Ela batia os pés no chão, parecia mais nervosa que eu, mas eu acho que aquilo era impossível. Eu não sabia o que sentir, e seu fosse o que estive-se pensado? só iria saber se abri-se o envelope. 

  Encarei Stancy, que fez um sinal com a cabeça pra que eu finalmente abri-se, respirei fundo e finalmente consegui ler o que tinha no papel, Positivo, aquela simples palavras percorreu a minha cabeça inteira, denunciando de que eu estava gravida. Não que eu não quisesse muito pelo contrário, era o que eu mais queria e por isso mesmo estava surpresa e nervosa, seria meu primeiro e eu não conseguia distinguir minhas sensações. Já fazia um tempo que eu tinha parado de tomar os comprimidos, e as camisinhas nunca era usadas entre mim e Justin, por um momento criei esperanças de engravidar, mas sabia que também poderia não acontecer, por mais difícil que fosse, aquilo. Minhas mãos estava tremulas e um sorriso brotou dos meus lábios fazendo, Stancy tomar o papel de minhas mãos e ler.

- Oh meu Deus - ela disse me abraçando - você está gravida, isso é demais - eu e ela sorriamos feito duas loucas. 

- Eu nem acredito - encarei minha barriga e passei as mãos sobre a mesma - eu vou ter um filho, com o Justin. 

- Eu vou ser tia, awwn - ela disse fazendo uma voz fofa.

- Com o Justin vai reagir? - perguntei a encarando.

- Da melhor forma possível, pode ter certeza - ela disse dando um sorriso largo  - agora vamos, vou deixa-la em casa, e vou me encontrar com o Austin - eu assenti levantando do banquinho e indo até o estacionamento.

  O caminho tudo eu fui em silêncio, eu apenas colocava as mãos sobre a minha barriga e sorria a todo momento, o que eu mais queria tinha se realizado, eu ia ter um filho dele, do homem que eu amo. Nos estamos tão bem, eu respirava aliviada por saber que nada podia acabar com a nossa felicidade, ainda mais com uma criança a caminho. Eu as vezes me perguntava se isso não era apenas um sonho que estava vivendo, eu ia me casar e ter um filho com o Justin, as vezes eu até pensava que eu não o merecia, por ele ser tão bom, carinhoso e atencioso comigo sempre, até mesmo quando estou irritada, quando me estressei no trabalho. Com tudo que relacionava a mim, ele era paciente e me entendia, não existia homem melhor que aquele. Eu estava com um mês de gestação, fiquei surpresa em saber daquilo. Bem que o Justin estava começando a me achar estranha, ele ficava falando que meus seios estavam maiores e eu parecia está mais cheinha. 

 Alguns minutos depois naquele carro, eu me despedi da Stancy assim que a mesma para com o carro de frente pro prédio onde moro. Ela estava amando aquela noticia e eu não estava diferente. Quando entrei dentro de casa, respirei fundo e me sentei na sofá, passei mais uma vez a mão na minha barriga, como eu estava boba com aquilo. Eu queria mais que tudo contar isso pro Justin, nos íamos nos casar, já tínhamos noivado e agora já tínhamos acertado tudo pro nosso casamento e ele seria perfeito,  finalmente nós seriamos uma família completa e nada e nem ninguém ia destruir esse nosso amor. Eu esperava dentro da minha barriga o fruto do nosso amor e nada ia mudar o fato de que pra sempre íamos ser ligados um ao outro.